Comparação entre briquetes confeccionados a partir da casca do fruto de Licuri (Syagrus coronata) e palha de cana-de-açúcar
Palavras-chave:
Briquetes, Biocombustíveis, Aproveitamento de ResíduosResumo
Resumo: Compactar biomassa para a produção de energia pode torná-la mais atrativa, aumentando densidade e poder calorífico. O presente trabalho visa comparar briquetes formados a partir de diferentes composições de palha de cana-de-açúcar e casca de Licuri. Foram confeccionados 13 briquetes de cada um dos tratamentos: 100% Casca Licuri (T1), 75% Casca Licuri + 25% Palha cana-de-açúcar (T2), 50% Casca Licuri + 50% Palha cana-de-açúcar (T3), 25% Casca Licuri + 75% Palha cana-de-açúcar (T4) e 100% Palha cana-de-açúcar (T5). Oito briquetes foram medidos após 1, 2, 6, 24 e 48 horas de confecção para analisar a expansão longitudinal e diametral e calcular a densidade. Foram submetidos a ensaio mecânico de resistência a tração por compressão diametral. Finalmente, cinco briquetes foram submetidos a ensaio de tamboramento. Foi realizada ANOVA e Teste de Tukey a 95% de probabilidade. Todos os briquetes formaram-se com sucesso, quanto a expansão longitudinal e diametral, todos os tratamentos estabilizaram após 24 horas, apresentando diferença significativa, com menor expansão para os tratamentos com maior percentual de casca de Licuri. A compactação elevou a densidade da casca de Licuri 2,5 vezes (T1=0,982g.cm²). No ensaio mecânico os tratamentos T1 e T2 apresentaram maior força máxima (34 Kgf) diferenciando-se dos demais. Para o ensaio de tamboramento o resultado não foi satisfatório para nenhum dos tratamentos, com perda de material entre 68,3% e 89,9%. Os briquetes formados com 100% e 75% de casca de Licuri mostram-se mais resistentes, com menor expansão e mais densos, desfavorecendo o uso da palha de cana-de-açúcar em sua confecção.
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