Betalaínas: das Cores das Beterrabas à Fluorescência das Flores

Autores

  • Letícia Christina P. Gonçalves Technische Universität Wien
  • Amauri Cesar Marcato Universidade de São Paulo
  • Ana Clara B. Rodrigues Universidade de São Paulo
  • Ana Paula E. Pagano Universidade de São Paulo
  • Barbara C. Freitas Universidade de São Paulo
  • Caroline de O. Machado Universidade de São Paulo
  • Karina K. Nakashima Universidade de São Paulo
  • Larissa C. Esteves Universidade de São Paulo
  • Nathana B. Lopes Universidade de São Paulo
  • Erick L. Bastos Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Betalaínas, fluorescência, flores, pigmentos naturais.

Resumo

A diversidade de cores encontradas na flora resulta da interação de algumas poucas classes de pigmentos com a luz. Betalaínas são pigmentos vacuolares e atóxicos que substituem as antocianinas em algumas famílias de angiospermas e alguns fungos basidiomicetos. Existem duas classes de betalaínas: as betaxantinas amarelas e as betacianinas vermelhas, ambas biossintetizadas a partir de um aldeído fluorescente derivado da L-tirosina chamado de ácido betalâmico. Betalaínas são encontradas, por exemplo, em beterrabas, pitaias, no agário das moscas, na primavera e no amaranto. Além disso, as pétalas das variedades amarelas de maravilha e da onze-horas são pigmentadas por betaxantinas fluorescentes. Nesta revisão são discutidos os principais aspectos da ocorrência e propriedades químicas e fotofísicas de betalaínas, bem como algumas de suas aplicações tecnológicas.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150015

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Publicado

09-10-2014