Ricina e a Convenção para Proibição de Armas Químicas no Brasil

Autores

  • Roberto B. Sousa Instituto Militar de Engenharia
  • Sérgio Eduardo M. de Oliveira Instituto Militar de Engenharia
  • Marcelo C. dos Santos Instituto Militar de Engenharia
  • Keila S. C. Lima Instituto Militar de Engenharia
  • Antonio Luiz S. Lima Instituto Militar de Engenharia

Palavras-chave:

Ricina, mamona, armas químicas, OPAQ.

Resumo

Este artigo apresenta uma mini-revisão da literatura sobre a ricina, abordando a vulnerabilidade que essa toxina representa para o Brasil em relação à Convenção para Proibição de Armas Químicas (CPAQ). A ricina é uma glicoproteína presente na mamoneira (Ricinus communis L.), planta endêmica no território brasileiro. Devido a sua elevada toxicidade é considerada uma arma química. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de mamona, gerando todos os anos toneladas de resíduos contendo alto teor de ricina. Esse trabalho aborda aspectos do mecanismo de ação dessa substância no organismo além de citar casos da literatura internacional sobre o uso dessa substância em ações terroristas. A importância de métodos de detecção e de identificação rápidos e confiáveis é enfatizada com descrição de técnicas utilizadas tanto por equipes de resposta a emergências, quanto por laboratórios de química especializados. Os processos de destoxificação de ricina, além de possuírem importância militar, podem agregar valor econômico aos resíduos da agroindústria mamoneira. Por fim, é abordado o desenvolvimento de vacinas para imunização contra o envenenamento por ricina.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20140045

Biografia do Autor

Roberto B. Sousa, Instituto Militar de Engenharia

Secão de Engenharia Química - SE/5

Sérgio Eduardo M. de Oliveira, Instituto Militar de Engenharia

Secão de Engenharia Química - SE/5

Marcelo C. dos Santos, Instituto Militar de Engenharia

Secão de Engenharia Química - SE/5

Keila S. C. Lima, Instituto Militar de Engenharia

Secão de Engenharia Química - SE/5

Antonio Luiz S. Lima, Instituto Militar de Engenharia

Secão de Engenharia Química - SE/5

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Publicado

11-03-2014