Recuperação e Reciclagem da Prata de Solução Residual Proveniente da Determinação da Demanda Química de Oxigênio

Autores

  • Luciana Maria Saran Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Ruth Helena Giansante Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal
  • Géssica Aparaecida Silveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Mariana G. Matinato Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal
  • Rose Maria Duda Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal

Palavras-chave:

DQO, resíduo químico, metais pesados.

Resumo

A determinação da demanda química de oxigênio (DQO) é comumente realizada empregando-se metodologias analíticas que geram solução residual rica em íons prata, passíveis de recuperação. O resíduo químico resultante destas análises é classificado como perigoso, pois além de conter altas concentrações de íons de metais pesados, Ag+, Hg2+, Cr3+ e Cr(VI), é fortemente ácido. O descarte deste resíduo bruto no ambiente implicará em impactos ambientais negativos e em prejuízo financeiro, uma vez que a prata possui significativo valor agregado. Considerando o exposto, assim como, o risco de escassez da prata e o fato do sulfato de prata ser um dos insumos mais caros usados nessa análise, no presente trabalho são propostos procedimentos para a recuperação da prata presente em solução residual proveniente da determinação da DQO e para a conversão da prata recuperada em solução ácida de sulfato de prata. Para tanto, a prata presente na solução residual bruta gerada em determinações da DQO, foi precipitada como AgCl, o qual, após separado do líquido sobrenadante, foi convertido à prata metálica, usando sacarose como agente redutor. A prata metálica recuperada apresentou pureza superior a 99 %(m/m) e a solução ácida de sulfato de prata preparada a partir do material recuperado, foi testada em determinações da DQO proporcionando resultados comparáveis aos obtidos com solução ácida de sulfato de prata preparada a partir de Ag2SO4 comercial.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150059

Biografia do Autor

Luciana Maria Saran, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Doutora em Ciências (área de concentração: Química Analítica) e Bacharel em Química, pela Universidade Federal de São Carlos, UFSCar. Atua como docente junto ao Departamento de Tecnologia, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), UNESP Jaboticabal, da qual é membro titular da Comissão Local para Gestão e Descarte de Resíduos.

Ruth Helena Giansante, Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal

Graduanda do quinto semestre do curso de Tecnologia em Biocombustíveis da Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal estagiária junto ao Laboratório de Química Analítica-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), UNESP Jaboticabal.

Géssica Aparaecida Silveira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agropecuária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), UNESP Jaboticabal e Tecnóloga em Biocombustíveis, pela Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal.

Mariana G. Matinato, Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal

Tecnóloga em Biocombustíveis, graduada pela Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal.

Rose Maria Duda, Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal

Docente junto ao curso de Tecnologia em Biocombustíveis, da Faculdade de Tecnologia de Jaboticabal e pós-doutoranda junto ao Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências e Agrárias e Veterinárias (FCAV), UNESP Jaboticabal.

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Publicado

25-02-2015