Metalofármacos à Base de Rutênio: Uma Busca por Complexos Metálicos Bioativos de Baixa Toxicidade

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DOI:

https://doi.org/10.21577/1984-6835.20220122

Resumo

A terapêutica do câncer ainda se depara com grandes desafios quanto à efetividade, aspectos toxicológicos e com relação aos fatores desencadeadores da resistência, ou seja, o quadro evolutivo da enfermidade ainda requer inúmeras pesquisas que solucionem vários problemas pertinentes ao tratamento dessa doença, viabilizando assim a melhora da qualidade de vida dos portadores de tumores benignos ou malignos. Por essa razão, o desenvolvimento de fármacos capazes de combater essa doença sempre se apresenta como uma alternativa de alta importância, já que os quimioterápicos disponíveis, atualmente, desencadeiam uma série de efeitos colaterais e consequentes fenômenos de resistência como o da Resistência a Múltiplas Drogas (MultiDrug Resistance - MDR). Nesse contexto, os complexos de rutênio, cujos processo bioquímicos e metabolômicos que se assemelham ao do ferro, em modelos animal e humano, surgem como novas propostas terapêuticas com aspecto toxicológico favorável (menor toxicidade) quando comparados a outros metalofármacos, com mesma funcionalidade, e que estão disponíveis no mercado. Diante disso, o presente artigo de revisão apresenta aspectos históricos acerca dos complexos de rutênio, os principais exemplos estudados que entraram em fase clínica, respectivos mecanismos biológicos (ações antitumoral e antimetastática) e perspectivas.

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Publicado

29-06-2023