Nicotina e a Origem dos Neonicotinoides: Problemas ou Soluções?
DOI:
https://doi.org/10.21577/1984-6835.20220079Resumo
Nos dias atuais está se discutindo na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) a emissão de gases que provocam efeito estufa e aquecimento global que causam mudanças climáticas. Porém, a emissão de gases estufa não é o único problema de sustentabilidade do planeta. A Organização das Nações Unidas (ONU) listou 17 objetivos para desenvolvimento sustentável (SDGs) sendo especialmente importantes os objetivos SDGs 1 (pobreza) e SDGs 2 (fome) que estão ligados a questão da produção de alimentos saudáveis em quantidade para alimentar a humanidade. A necessidade de produzir mais alimentos para atender à crescente demanda da população mundial, também levou ao aumento de pesticidas para controlar pragas e ervas daninhas. No entanto, nos últimos anos, muitos danos foram causados ao meio ambiente e a saúde humana pelos pesticidas sintéticos. Os pesticidas são produzidos por grandes corporações com pouco compromisso ambiental e que levou a opinião pública ter geralmente visão negativa em relação aos pesticidas sintéticos persistentes. A demanda por mais alimentos levou a busca por novos pesticidas e em 1990 foi introduzido na agricultura o primeiro pesticida neonicotinoide, o imidacloprida, que se mostrou bastante eficiente contra pragas, uma vez que os pesticidas sintéticos que estavam no mercado já apresentavam resistência sistêmica. Entretanto, eles trouxeram também mais problemas para a área agrícola do que soluções. O objetivo desse trabalho é analisar a evolução histórica, as vantagens e desvantagem dos neonecotinoides. Apesar de não ser o foco do trabalho é importante ressaltar que pesticidas à base de produtos naturais são mais seguros, pois fazem parte da biota e têm meia-vida ambiental relativamente curta.
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