Inibidores de Mieloperoxidase como Candidatos a Fármacos Anti-Inflamatórios

Autores

  • Rômulo Pereira de Jesus Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Síntese Orgânica e Química Medicinal (LaSOQuiM), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco A subsolo, sala 34, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1490-2112
  • Letícia de Souza Fraga Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Modelagem Molecular & QSAR (ModMolQSAR), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco L subsolo, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Bárbara Abrahim Vieira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Modelagem Molecular & QSAR (ModMolQSAR), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco L subsolo, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Maria Letícia de Castro Barbosa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Síntese Orgânica e Química Medicinal (LaSOQuiM), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco A subsolo, sala 34, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1764-8650

DOI:

https://doi.org/10.21577/1984-6835.20220022

Palavras-chave:

Mieloperoxidase, MPO, inflamação, anti-inflamatórios, inibidores, Química Medicinal, fármacos

Resumo

A mieloperoxidase (MPO) é uma enzima diretamente ligada a respostas imunológicas inatas e à inflamação, a qual pertence à família das hemeperoxidases, sendo expressa em leucócitos granulados, principalmente neutrófilos. Uma vez liberada a partir destes grânulos, está associada à produção de moléculas altamente reativas, como radicais livres e ácido hipocloroso (HClO), os quais contribuem para a eliminação de patógenos em infecções e para a indução de lesão tecidual no tecido inflamado. Uma vez que o aumento da atividade da MPO está associado ao estabelecimento e progressão de diversas enfermidades de natureza inflamatória, esta enzima é considerada um alvo terapêutico promissor para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas, cardiovasculares, neurodegenerativas e autoimunes. Apesar disso, até o momento não existe no mercado um fármaco aprovado como inibidor de MPO. Esta revisão oferece uma descrição das principais características e propriedades da MPO, apresentando os principais padrões estruturais descritos para sua inibição por micromoléculas. Além da revisão e atualização do tema, este artigo fornece um apanhado útil de informações estruturais para o futuro planejamento de novas entidades químicas idealizadas como inibidores de MPO.

Biografia do Autor

Rômulo Pereira de Jesus, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Síntese Orgânica e Química Medicinal (LaSOQuiM), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco A subsolo, sala 34, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Aluno de graduação da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Letícia de Souza Fraga, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Modelagem Molecular & QSAR (ModMolQSAR), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco L subsolo, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Aluna de graduação da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Bárbara Abrahim Vieira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Modelagem Molecular & QSAR (ModMolQSAR), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco L subsolo, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Professora Adjunta de Química Farmacêutica Medicinal da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Maria Letícia de Castro Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório de Síntese Orgânica e Química Medicinal (LaSOQuiM), Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saúde, Bloco A subsolo, sala 34, Cidade Universitária, CEP: 21941-902, Rio de Janeiro-RJ, Brasil

Professora Adjunta de Química Farmacêutica Medicinal da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Laboratório de Síntese Orgânica e Química Medicinal (LaSOQuiM). Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2006), habilitação em Indústria pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007), pós-graduação Lato-Sensu em Farmacologia pela Universidade Federal de Lavras (2007), mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Atua como pesquisadora na área de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Fármacos para o tratamento de diversas doenças, e.g. câncer, asma, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares. Além de sua experiência em Química Medicinal e Síntese Orgânica, possui experiência prática em Métodos Analíticos de Identificação e Caracterização de Substâncias Orgânicas, incluindo operação de espectrômetros de Ressonância Magnética Nuclear (RMN); espectrômetros de infravermelho (FT-IR, KBr ou ATR); cromatógrafos líquidos de alta eficiência (CLAE); cromatógrafos gasosos interfaciados a espectrômetros de massas (CG-MS); cromatógrafos líquidos acoplados a espectrômetros de massas (CLAE-ESI-MS) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC).

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Publicado

25-08-2022