Determinação dos Estoques de Carbono e Nitrogênio nas Frações Físicas da Matéria Orgânica em Solos Antrópicos (Terra Preta de Índio) e Não Antrópicos da Amazonia Central

Autores

  • Ricardo Soares Instituto Estadual do Ambiente (INEA) https://orcid.org/0000-0002-0353-3174
  • John Edmund Lewis Maddock Departamento de Geoquímica, Universidade Federal Fluminense (UFF). Outeiro de São João Batista s/n°, Campus do Valonguinho, CEP 24020-150, Centro, Niterói – RJ, Brasil.
  • David Vilas Boas de Campos Embrapa Solos. Rua Jardim Botânico 1024, CEP 22460-000, Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
  • Beata Emoke Madari Embrapa Arroz e Feijão. Rodovia GO-462, km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural, Caixa Postal 179 CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás – GO, Brasil.
  • Pedro Luíz de Oliveria de Almeida Machado

DOI:

https://doi.org/10.21577/1984-6835.20210120

Palavras-chave:

Terra Preta de Índio, Estoques de Carbono e Nitrogênio, Fracionamento Físico da Matéria Orgânica, Mudanças Climáticas Globais

Resumo

A matéria orgânica dos solos, assim como as Terras Pretas de Índio apresentam compartimentos funcionais com características distintas em relação à composição e dinâmica, e essas frações podem ser avaliadas utilizando o fracionamento físico, em que as frações são separadas por métodos densimétricos e granulométricos. Na Região Amazônica, os estudos envolvendo o fracionamento físico são escassos. Este trabalho objetivou identificar os compartimentos e seus respectivos estoques de carbono e nitrogênio, assim como o efeito do tempo de pousio, e avaliar o uso dessas frações como indicadores da qualidade do solo, em áreas de Terra Preta de Índio e solos não antrópicos com cobertura de florestas secundárias. Foram determinados os teores de carbono e nitrogênio em cada fração, assim como os seus estoques. O tempo de pousio influenciou a dinâmica da matéria orgânica nas áreas de Terra Preta de Índio. A fração leve livre demonstrou ser um atributo diagnóstico sensível nas camadas superficiais. O pousio ou a conversão de áreas amazônicas intensamente cultivadas em florestas secundárias pode se constituir em uma prática sustentável para a mitigação das perdas de carbono e nitrogênio no solo, principalmente nas frações mais lábeis e reativas presentes nas camadas mais superficiais do solo.

Biografia do Autor

Ricardo Soares, Instituto Estadual do Ambiente (INEA)

Possui Graduação em Química Industrial pela UFF; Licenciatura Plena em Química pela Universo; Mestrado e Doutorado em Geociências (Geoquímica Ambiental) pela UFF, tendo sido premiado com a "Bolsa Nota 10 - Doutorado" pela FAPERJ. Iniciou Pós-Doutorado junto ao Instituto de Química da UFRJ, tendo sido agraciado com a "Bolsa Nota 10 - Pós-Doutorado", mas interrompeu para assumir o cargo de Analista Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Foi Professor do Departamento de Química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, atuando nas disciplinas do setor de Química Analítica e Ambiental; foi Professor de Química do Instituto Federal do Rio de Janeiro ? IFRJ; foi professor dos cursos técnicos de Meio Ambiente e de Petróleo & Gás da Index Cursos Profissionais, ministrando as disciplinas: Resíduos Sólidos e Introdução ao Meio Ambiente. Atuou em consultorias técnicas especializadas nas áreas de resíduos sólidos e gestão ambiental, tanto para a iniciativa privada quanto para o setor público. Adicionalmente, foi Pesquisador em Química Analítica e Ambiental no Centro de Tecnologia Mineral (CETEM). EM 2014 assumiu o cargo de Químico Industrial no INEA, sendo imediatamente convidado a assumir o Cargo de Chefe de Serviço Saneamento (SESAN) na Gerência de Licenciamento de Atividades de Saneamento e Resíduos (GELSAR - INEA). Atualmente é autor de artigos científicos e revisor de periódicos internacionais; Químico Industrial na Coordenadoria de Acompanhamento dos Instrumentos de Licenciamento Ambiental (CILAM) do INEA; Professor do Curso de MBA em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Veiga de Almeida - UVA. Tem experiência nas áreas de Química Analítica, Química Ambiental, Geoquímica Ambiental, Planejamento e Gestão Ambiental, com ênfase em: determinação de estoques de carbono e nitrogênio em solos (Matéria Orgânica do Solo); Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa; Verificação de Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa; Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU); Gestão de Resíduos da Construção Civil (RCC); Monitoramento Ambiental; Análise de Elementos Potencialmente Tóxicos; Gerenciamento de Áreas Contaminadas; Gerenciamento de Material a ser Dragado; Poluição e Contaminação de compartimentos aquáticos e terrestres.

 

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Publicado

29-04-2022