Estudo da Influência da Microestrutura na Suscetibilidade à Sensitização do Aço Inoxidável AISI 430 por Polarização Eletroquímica de Reativação Cíclica (PERC)

Autores

  • Vanessa M. de Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Aline Y. Kina Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Sergio S. M. Tavares Universidade Federal Fluminense
  • Eduardo A. Ponzio Universidade Federal Fluminense
  • Vanessa M. Schmitt Universidade Federal Fluminense
  • Juan Manuel Pardal Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Aço inoxidável ferrítico, PERC, tratamentos térmicos, corrosão.

Resumo

O aço inoxidável AISI 430 é um grau ferrítico produzido em larga escala, pois alia um custo atrativo a propriedades interessantes para diversas aplicações. A sensitização desta classe de aços é um tema ainda pouco estudado, se comparado aos aços austeníticos. Neste trabalho, a microestrutura do aço AISI 430 processado por recozimento industrial foi caracterizada por microscopia ótica e por ensaios de polarização eletroquímica de reativação cíclica (PERC ou DL-EPR - “double loop electrochemical potentiodynamic reactivation test”). A partir da microestrutura conforme recebida, o material foi tratado em diversas temperaturas, na faixa de 900 oC a 1150 oC com resfriamentos ao forno, ar e água. Outras amostras foram também tratadas nas temperaturas 600 oC, 700 oC e 800 oC por uma hora, com resfriamento rápido em água. As microestruturas resultantes foram caracterizadas quanto à presença de martensita e carbonetos inter e intragranulares. Os ensaios de PERC foram realizados para identificar as condições mais e menos susceptíveis à sensitização. A amostra tratada a 950 oC com resfriamento em água, contendo ferrita e martensita, e a amostra tratada a 700 oC por uma hora, contendo ferrita de carbonetos, foram as que apresentaram menor resistência à corrosão intergranular, embora apresentassem microestruturas completamente diferentes entre si.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20130049

Biografia do Autor

Vanessa M. de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (COPPE – UFRJ)

Corrosão

Aline Y. Kina, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (COPPE – UFRJ)

Corrosão

Sergio S. M. Tavares, Universidade Federal Fluminense

Prof. Eng. Mecânica

 

Área corrosão

Eduardo A. Ponzio, Universidade Federal Fluminense

Prof do departamento de Físico-Química-UFF

Área de atuação: Eletroquímica e materiais nanoestruturados

Juan Manuel Pardal, Universidade Federal Fluminense

Prof. Eng. Mecânica

 

Área corrosão

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Publicado

13-08-2013