NOVA TECNOLOGIA PARA REMOÇÃO DE ENXOFRE DE ÓLEO COMBUSTÍVEL A PARTIR DO XISTO

Autores

  • Andréa Borgatto Appolinario Drabecki Universidade Federal do Paraná
  • Mayara Regina Fornari Universidade Federal do Paraná
  • Juliana Schultz Universidade Federal do Paraná
  • Tassya Thaiza da Silva Matos Universidade Federal do Paraná
  • Antonio Salvio Mangrich Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Adsorção, Dessulfuração, Óleo combustível de xisto, Pirólise

Resumo

A preocupação com a contaminação ambiental por gases contendo enxofre aumentou a legislação restritiva sobre combustíveis. O principal processo usado para remover o enxofre dos óleos combustíveis é a hidrodessulfuração, entretanto, devido algumas restrições, novos processos alternativos estão sendo estudados, como a adsorção. O óleo combustível de xisto para a industrialização precisa reduzir o teor de enxofre para menos de 1,00% em peso. Neste trabalho, os materiais adsorventes foram produzidos com dois subprodutos do processamento de xisto: xisto retortado (XR - rocha após o processamento) e finos de xisto (FX - tamanho de grânulo menor que o usado no processo) para remoção parcial de compostos de enxofre do óleo de xisto. Estes materiais foram produzidos a 350 °C e 600 °C, em duas granulometrias diferentes e com CuCl2 e CuSO4 como fonte de Cu (II). A caracterização foi realizada por análise elementar, métodos térmicos e espectroscópicos. Foram realizados testes de adsorção com esses materiais e a determinação do teor de enxofre no óleo combustível de xisto. A deposição total de cobre no material preparado variou de 1,80 a 8,13% em peso. A capacidade dos materiais adsorventes preparados variou de 0,05 a 0,16 mg S g-1 do adsorvente.

Biografia do Autor

Andréa Borgatto Appolinario Drabecki, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Química

Mayara Regina Fornari, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Química

Juliana Schultz, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Química

Tassya Thaiza da Silva Matos, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Química

Antonio Salvio Mangrich, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Química

Publicado

21-12-2020