A evolução e interdisciplinaridade nas pesquisas sobre fitorremediação de poluentes orgânicos: o caso do TNT

Autores

  • Juliana Cristina Holzbach Universidade Federal do Tocantins
  • Maike de Oliveira Krauser Universidade Federal do Tocantins
  • Susana Cristine Siebeneichler Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Fitoquímica, fitorremediação, poluentes orgânicos

Resumo

A fitorremediação é definida como um conjunto de tecnologias que empregam plantas e seus microrganismos associados para a redução das concentrações ou dos efeitos tóxicos de contaminantes presentes no ambiente. A implantação da fitorremediação de poluentes orgânicos, em larga escala, necessita de uma abordagem transversal do conhecimento sobre a interação planta/poluente/solo compreendendo as rotas de metabolização, fitotoxicidade do poluente sobre a espécie fitorremediadora e a busca por maior eficiência do processo. As pesquisas com TNT (2,4,6-trinitrotolueno) são um exemplo da evolução na fitorremediação de contaminantes orgânicos. As limitações à aplicação e comercialização da fitorremediação estão sendo superadas por meio da evolução nas pesquisas e integração do conhecimento em diferentes áreas.

Biografia do Autor

Juliana Cristina Holzbach, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Bacharel pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2007), mestrado (2011) e doutorado (2018) em Química pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professora adjunta II da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química de Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Química Orgânica, fitoquímica, elucidação estrutural e fitorremediação de poluentes orgânicos.

Maike de Oliveira Krauser, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Bacharel pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2009), mestrado (2011) e doutorado em Química (2018) pelo Instituto de Química de Araraquara - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins do curso de Química Ambiental, atuando principalmente na área de Química Inorgânica com enfâse nos seguintes temas: espectroscopia, materiais luminescentes e cintiladores.

Susana Cristine Siebeneichler, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), mestrado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (1996) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2002). Atualmente é professora associada IV da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecofisiologia, Cultura do abacaxi e do caju.

Publicado

29-06-2020