Estudo de pré-concentração em fase sólida do lornoxicam: um provável futuro poluente emergente

Autores

  • Suéllen Fabrícia Lima do Nascimento Universidade Federal Fluminense
  • Wanderson Amaral da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), Coordenação de Licenciatura em Física
  • Wagner Felippe Pacheco Universidade Federal Fluminense
  • Taíssa da Silva Cabral Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

NSAID, poluente emergente, abastecimento de água, voltametria.

Resumo

Lornoxicam (Lx) é um medicamento antiinflamatório não esteroidal (AINE) pertencente à classe dos oxicanos. Esta classe de fármacos está atualmente entre os poluentes ambientais mais comumente detectados, em concentrações que variam da faixa de µg a ng L-1, sendo de grande preocupação devido aos seus potenciais efeitos e impactos nos organismos vivos. Neste contexto, este estudo teve como objetivo desenvolver uma metodologia analítica para quantificar Lx em água de abastecimento. A metodologia compreende uma etapa de pré-concentração do analito através da aplicação da extração em fase sólida (EFS). Neste passo, o cartucho de EFS contendo o sorvente comercializado sob o nome de Strata X foi carregado com até 2 L de uma solução aquosa de Lx, com massa de 60 mg, permitindo um fator de concentração de 400 vezes. A quantificação foi realizada por voltametria adsortiva de redissolução no modo de pulso diferencial. A conjugação de voltametria com o método EFS levou a um limite de detecção de 0,12 μg L-1 e um limite de quantificação de 0,40 μg L-1, com alta seletividade, precisão (<2,50%) e precisão (recuperação média de 96,90 3,90%, n = 9). Não foi detectado lornoxicam nas amostras analisadas.

Publicado

06-09-2019