Atividade vasorrelaxante de adutos de Morita-Baylis-Hillman derivados do Eugenol em artéria mesentérica superior de ratos normotensos

Autores

  • Francisco Seixas Xavier Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
  • Cláudio Gabriel Lima Júnior Departamento de Química, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil.
  • Mario L. A. Almeida Vasconcellos Departamento de Química, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil.
  • Ramon Oliveira Departamento de Química, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil.
  • Fábio Silva Departamento de Química, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil.
  • Aleff Castro Departamento de Química, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil.
  • Priscila Araújo Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil
  • Valdir Braga Centro de Biotecnologia, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil
  • Maria França-Silva Centro de Biotecnologia, Universidade Federal da Paraíba/Campus I, 58051-900, João Pessoa - PB, Brasil

Palavras-chave:

adutos de Morita-Baylis-Hillman, atividade vasorrelaxante, eugenol

Resumo

A hipertensão é um dos principais fatores de risco associados às doenças cardiovasculares, tornando cada vez mais essencial a descoberta de novas drogas. Neste contexto, os adutos de Morita-Baylis-Hillman (AMBH) apresentam-se como uma classe de moléculas polifuncionalizadas com ampla variedade de atividades biológicas. O presente estudo teve como objetivo explorar a potencial atividade vasorrelaxante dos adutos de MBH e derivados de eugenol. Os compostos foram testados por adição cumulativa (10-10 a 3x10-4 M) em artérias mesentéricas superiores isoladas de ratos normotensos pré-contraídos com fenilefrina (10 μM). Na presença de endotélio funcional, os AMBHs promoveram vasorrelaxamento significativo, porém menor do que quando comparados aos AMBHs derivados de eugenol (3a = 103,3 ± 2,6%, 3b = 105,0 ± 2,5% e 3c = 69,2 ± 7,1%) e eugenol 2 (101,8 ± 3,0). O efeito vasorrelaxante na ausência do endotélio funcional dos compostos mais promissores (3a e 3b) mostrou que ambos os compostos promoveram vasorrelaxamento, atuando diretamente na camada muscular lisa vascular.

Publicado

06-09-2019