Discriminação de café arábica e conilon utilizando propriedades físico-químicas aliadas à quimiometria

Autores

  • Bárbara Zani Agnoletti Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Piúma.
  • Emanuele Catarina da Silva Oliveira Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Venda Nova do Imigrante.
  • Patrícia Fontes Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre.
  • Sérgio Henriques Saraiva Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre.

Palavras-chave:

café arábica, café conilon, análises físico-químicas, PLS-DA

Resumo

O Brasil é o maior produtor, exportador e o segundo maior consumidor mundial de café. As duas espécies de maior importância econômica são a Coffea arabica e a Coffea canephora, que se diferenciam quanto a composição física, química e, consequentemente, ao valor de mercado, à qualidade e aceitação pelo consumidor. A avaliação da qualidade do café é obtida pela avaliação sensorial da bebida que consiste numa técnica subjetiva de qualidade. Dessa forma, as análises físico-químicas podem ser utilizadas como recurso complementar à avaliação sensorial, conferindo maior confiabilidade aos resultados. Além disso, essas análises possibilitam o conhecimento mais aprofundado dos constituintes característicos e responsáveis pela qualidade das diferentes espécies de cafés. O objetivo do presente estudo foi diferenciar as espécies de café arábica e conilon a partir das propriedades físico-químicas utilizando análise de discriminante por mínimos quadrados parciais (PLS-DA). O modelo obtido pela PLS-DA apresentou uma boa separação entre as classes, ou seja, classificou de forma efetiva as amostras de café arábica e conilon, resultando na obtenção de valores de taxa de acerto e exatidão do modelo acima de 90%.

Biografia do Autor

Bárbara Zani Agnoletti, Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Piúma.

Engenheira de Alimentos (UFES); Mestra em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFES); Pós-graduada em Engenharia da Segurança do Trabalho (Faculdade Multivix); Cursista em Complementação Pedagógica com habilitação em Química (IFES), Campus Piúma.

Emanuele Catarina da Silva Oliveira, Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Venda Nova do Imigrante.

Graduada em Quimica (UFES); Mestra em Química (UFES); Doutora em Química (UFES); Professora no Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Venda Nova do Imigrante. Lotação na coordenadoria do curso superior de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Patrícia Fontes Pinheiro, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre.

Graduada em Química (UFV); Mestra em Agroquímica (UFV); Doutora em Agroquímica (UFV); Professora Associada I na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em Alegre-ES, Departamento de Química e Física.

Sérgio Henriques Saraiva, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre.

Engenheiro de Alimentos (UFV); Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFV); Doutor em Ciência e Tecnologia de Alimentos (UFV); Professor Associado II da Universidade Federal do Espírito Santo em Alegre- ES, Departamento de Engenharia de Alimentos.

Publicado

03-07-2019