Análise Multivariada da composição mineral de frutos de Camu-camu (Myrciaria dubia)

Autores

  • Camila Auad Beltrão de Freitas UFPA
  • Regina Celi Sarkis Müller UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS, QUÍMICA ANALÍTICA
  • Walnice Maria Oliveira Nascimento EMBRAPA Amazônia Oriental, Laboratório de Propagação de Plantas
  • Marcelo Oliveira Lima Instituto Evandro Chagas, Seção de Meio Ambiente
  • Kelson do Carmo Freitas Faial Instituto Evandro Chagas, Seção de Meio Ambiente
  • Alessandra Silva Lopes UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, INSTITUTO DE TECNOLOGIA

Palavras-chave:

camu-camu, Myrciaria dubia, composição mineral

Resumo

O camucamuzeiro (Myrciaria dubia) é uma planta nativa brasileira pouco estudada quanto à composição química dos seus frutos, principalmente em relação aos compostos inorgânicos. Por possuir grande valor nutricional em virtude de sua alta quantidade de vitamina C, o aproveitamento integral de seus frutos pode suprir as necessidades nutricionais quando incorporadas na dieta alimentar. Desta forma, este estudo teve como objetivo determinar a composição nutricional relacionada à presença dos elementos metálicos Al, Ca, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na e Zn em polpas, cascas e sementes de sete genótipos de camu-camu conservados no Banco de Germoplasma (BAG) de camucamuzeiro da Embrapa Amazônia Oriental no Estado do Pará, visando eleger o genótipo de maior poder nutritivo, utilizando ferramentas de análise multivariada. Os teores dos minerais Ca, Cu, Mg, Mn, K e Na nas cascas revelaram que as concentrações destes elementos mais significativos foram superiores aos encontrados nas sementes e polpas. Por outro lado, foram observados menores teores de alumínio, o que corrobora para a necessidade da utilização do fruto inteiro na alimentação humana. A composição mineral dos genótipos M66 e M13 demonstraram grande importância nutricional e a possibilidade da contribuição do fruto de camu-camu para os incrementos do estado nutricional da população e importância comercial.

Biografia do Autor

Camila Auad Beltrão de Freitas, UFPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS, QUÍMICA ANALÍTICA

Publicado

03-07-2019