Comparação entre os parâmetros obtidos pelas técnicas eletroquímicas de DL EPR e espectroscopia de impedância eletroquímica na resistência à corrosão do aço inoxidável duplex UNS 31803

Autores

  • Paulo Victor Toso Helker Universidade Federal do Espirito Santo Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica
  • Marcelo Camargo Severo de Macêdo Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica - UFES
  • Eduardo Ariel Ponzio Universidade Federal Fluminense Grupo de Eletroquímica e Eletroanalítica Programa de Pós Graduação em Química - UFF
  • Juan Manuel Pardal Universidade Federal Fluminense Programa de Pós Graduação em engenharia Mecânica - UFF Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e Tecnologia de Materiais - CEFET-RJ
  • Sérgio Souto Maior Tavares Universidade Federal Fluminense Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e Tecnologia de Materiais - CEFET-RJ
  • Christiano Honorato Pereira e Silva Universidade Federal do Espirito Santo Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica

Palavras-chave:

Técnicas Eletroquímicas, impedância eletroquímica

Resumo

Os aços inoxidáveis têm ampla utilização em diversos segmentos industriais, porém quando submetidos a temperaturas superiores a 300ºC podem dar origem a novas fases e precipitados que modificam as características originais do material, como por exemplo, a resistência à corrosão. Este artigo tem como objetivo comparar os parâmetros eletroquímicos relacionados à corrosão localizada obtidos através das técnicas eletroquímicas de DL-EPR e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS). Para isto, amostras do aço inoxidável duplex UNS S31803 foram tratadas termicamente às temperaturas de 645 °C, 820 °C e 960 °C durante 12 horas. Esses tratamentos resultaram na precipitação de fases intermetálicas, sobretudo a fase sigma. Os ensaios de corrosão foram conduzidos em uma solução 2 M H2SO4+ 0,5 M NaCl + 0,01 M KSCN, sendo o ensaio de EIS conduzido no potencial de circuito aberto (OCP) e no potencial de passivação. A presença de intermetálicos e fase sigma provocou a sensitização das amostras tratadas em 645 e 820ºC, o que não foi observado na amostra tratada em 960ºC, que apresentou o efeito de recuperação. Os resultados de cada técnica foram comparados sendo observada uma boa relação entre EIS e DL-EPR para o ensaio conduzido no potencial de passivação, enquanto que o ensaio conduzido no potencial de OCP não apresentou correspondência entre as técnicas ao comparar os parâmetros de simulação de forma isolada.

Publicado

13-11-2018