Validação de Método em CLAE/FLD para Estudo da Degradação de Etinilestradiol por meio de Fotólise e Fotocatálise Heterogênea

Autores

  • Bruna Guimarães Isecke Universidade Federal de Goiás
  • Luíz Carlos da Cunha Universidade Federal de Goiás
  • Francisco Javier Cuba Teran Universidade Federal de Goiás
  • Vania Cristina Rodriguez Salazar Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Jerônimo Raimundo de Oliveira Neto Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Desregulador Endócrino, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, Fotocatálise, Fotólise, Etinilestradiol

Resumo

O etinilestradiol (EE2) vem sendo considerado um dos principais desreguladores endócrinos encontrados no meio ambiente. O EE2 não é facilmente biodegradado, sendo somente cerca de 50% removido através de tratamentos de efluentes convencionais. Nesse contexto, os processos oxidativos são opções relevantes no intuito de degradar tais substâncias. Com o exposto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar um método para a detecção e quantificação de EE2 em matrizes aquosas através de cromatografia líquida de alta eficiência associada à fluorescência (CLAE-FLD) e aplicá-lo na avaliação da degradação do hormônio através de fotólise e fotocatálise heterogênea. O método desenvolvido e validado mostrou-se sensível, seletivo, exato, preciso e eficiente. Os ensaios de degradação fotocatalítica em regime de batelada apresentaram grande eficiência na degradação do etinilestradiol presente em água (cerca de 99% em 120 minutos em relação à fotocatálise e 75% em relação a fotólise).

Biografia do Autor

Bruna Guimarães Isecke, Universidade Federal de Goiás

Possui bacharelado em Química Industrial pela Universidade Estadual de Goiás (2012).Mestre em Engenharia do Meio Ambiente com área de concentração: Tratamento de águas residuais e efluentes pela Universidade Federal de Goiás (2015). Atuou principalmente na área de desenvolvimento e validação de métodos analíticos em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), também com Processos Oxidativos Avançados (POA), com ênfase em fotocatálise heterogênea utilizando dióxido de titânio (TiO2) como catalisador em tratamento de efluentes; tratamento de hormônios (etinilestradiol), efluentes industrias, corantes, tratamento de metais pesados através de adsorção em coco de dendê.

Luíz Carlos da Cunha, Universidade Federal de Goiás

Doutor em ?Fármacos e Medicamentos ? Produção e Controle?, pela FCF-USP de São Paulo. Mestre em ?Fármacos e Medicamentos ? Química e Biologia?, pela FCF-USP de Ribeirão Preto. Graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Goiás em 1989. Prof. TITULAR de Toxicologia Geral, Toxicologia Aplicada e de Farmacocinética no Curso de Farmácia da UFG, desde 1991. Fundador do Curso de Especialização em Toxicologia da UFG (1999-2006). Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Tóxico-Farmacológicas da UFG (NEPET). Co-fundador e membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFG (CEP-UFG) (2000-2009). Presidente da Associação Farmacêutica de Goiás (AFAGO), de 1997 a 2001. Membro do Conselho Diretor e do Conselho Administrativo da Faculdade de Farmácia da UFG. Membro do Comitê PIBIC da UFG (2002-2003). Consultor ad hoc do CNPq, da Fundação de Apoio à Pesquisa de Pernambuco (FACEPE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (FAPEG). Representante da UFG no Conselho Superior da FAPEG (CONSUP) (2013-2015). Membro do Corpo Editorial da Revista Eletrônica de Farmácia, da UFG (www.farmacia.ufg.br/revista). Consultor ad hoc da Revista Brasileira de Farmacognosia, da Química Nova, da Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, da Revista do Instituto Adolfo Lutz, do Bioscience Journal e da Molecules. Vice-Coordenador (2005-2007) e Orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFG (M/D). Orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFG (M/D) e vice-coordenador (2012-2015) e orientador no Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica (D). Linhas de Pesquisa: 1. Toxicidade Experimental de produtos naturais e sintéticos; 2. Farmacocinética Experimental e Clínica de produtos naturais e sintéticos; 3. Toxicocinética. Membro do Comitê Gestor da Unidade de Pesquisa Clínica do Hospital das Clínicas da UFG, vinculada à Rede Nacional de Pesquisa Clinica (MS/DECIT). Consultor em Avaliação de Risco, Toxicologia Analítica e Intoxicações Agudas. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFG (2015-2017).

Francisco Javier Cuba Teran, Universidade Federal de Goiás

Engenheiro Civil revalidado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Possui Mestrado e Doutorado em Engenharia Civil na área de Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo e Pós-doutorado em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é professor da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, com ênfase em monitoramento e controle da poluição hídrica e atmosférica.

Vania Cristina Rodriguez Salazar, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Professora na Pontificia Universidade Católica de Goiás e na Faculdade Unida de Campinas. Possui graduação em Bioquímica - Universidad Autónoma Gabriel René Moreno (2001), mestrado (2007) e doutorado (2011) em toxicologia na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Pós-doutorado pelo Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade de São Paulo (2011-2012) e pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás no Núcleo de Estudos e Pesquisas Fármaco-toxicológicas. Ministrou as disciplinas de toxicologia geral e aplicada, fundamentos de toxicologia, análises toxicológicas, farmacologia, bioética e biosegurança e enzimologia. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Toxicologia e Análises toxicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: cianobactérias, Anabaena, anatoxina, cianotoxinas, GC-MS, SPME, SPE, metódos analíticos, poluição das águas, anatoxina-a(s), estresse oxidativo, enzimologia, agentes anticolinesterásicos, organofosforados, drogas de abuso

Jerônimo Raimundo de Oliveira Neto, Universidade Federal de Goiás

Graduado em Química pela Universidade Federal de Goiás (2009). Mestre em Química pela Universidade Federal de Goiás (2012). Doutor em Inovação Farmacêutica pela Universidade Federal de Goiás (2017). Atualmente é servidor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás, trabalhando em laboratório de pesquisa (Núcleo de Estudos e Pesquisas Tóxico-Farmacológicas -NEPET) e Laboratório de controle de qualidade (Laboratório de Controle de qualidade de Medicamentos - LCQM).

Publicado

06-09-2018