Estudo da Acidez Naftênica e Potencial Corrosivo de Petróleos Brasileiros por ESI(-) FT-ICR MS
Palavras-chave:
petróleo, ácidos naftênicos, corrosão, petroleômica, FT-ICR MSResumo
Nos últimos anos grande parte das reservas de petróleo descobertas no Brasil, com exceção das grandes reservas do pré-sal, bem como em todo o mundo, compreendem óleos de baixo grau API e de alto número de acidez total (Total Acid Number, TAN). Os ácidos naftênicos são os principais compostos responsáveis por esta elevada acidez, o que leva a muitos problemas na indústria petrolífera, tais como a corrosão durante o processo de produção. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a acidez naftênica e o potencial corrosivo de 35 amostras de óleos brasileiros utilizando a abundância relativa da classe O2 obtida por espectrometria de massas de ressonância ciclotrônica de íons com transformada de Fourier (FT-ICR MS) acoplada a uma fonte de ionização por electrospray (ESI) no modo negativo, correlacionando-a com o número de acidez total (TAN) e a taxa de corrosão em um tipo de aço inoxidável comumente utilizado em torres de destilação de refinarias de petróleo. Foi observada uma baixa relação entre a abundância da classe O2 e o TAN, provavelmente devido a compostos de outras classes heteroatômicas que podem ter contribuído para a acidez total. Além disso, neste estudo a %O2 se mostrou mais coerente para avaliar a corrosividade dos petróleos avaliados do que o TAN, baseando-se nos testes de corrosão com cupons do aço 316L.Publicado
05-07-2018
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Artigos
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