QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS À BASE DE PLATINA SOB A LUZ DA BIOLOGIA EVOLUTIVA

Autores

  • Renê Gomes da Silva UFRPE
  • Wagner Eduardo da Silva UFRPE
  • Mônica Freire Belian UFRPE

Palavras-chave:

câncer, agentes antitumorais, biologia evolutiva

Resumo

Os compostos de coordenação à base de platina, de uma forma geral, consistem em uma importante classe de quimioterápicos antineoplásicos, tendo em vista sua comercialização mundial. Mesmo a cisplatina sendo aprovada oficialmente em 1978 pelo FDA, Cairns (em 1975) e Nowell (1976) já havia postulado o surgimento de células tumorais resistentes às drogas mediante evolução somática; ou seja, já era conhecida a necessidade de reflexão acerca da dinâmica Darwiniana. As adaptações evolutivas do câncer devem ser conhecidas com a finalidade de evitar o surgimento do fenômeno de resistência às múltiplas drogas (Multidrug Resistance – MDR), cujas expressões fenotípicas podem consitir em processos de angiogênese, lesões inflamatórias, metabolismo oxidativo e a ultra-expressão da telomerase adquiridas durante as etapas da carcinogênese. Neste artigo serão discutidos aspectos gerais acerca dos compostos de platina e a visão da biologia evolutiva na concepção (design) de novos fármacos antineoplásicos platínicos influenciados pelo que chamamos “Princípio Isca-Anzol”. 

Publicado

13-11-2018