Caracterização química e energética de epicarpo residual do pinhão manso (Jatropha curcas L.) e briquete produzido

Autores

  • João Otávio Poletto Tomeleri Ufscar
  • Larissa Benassi Valentim Ufscar
  • Juliette Pereira da Silva Ufscar
  • Fábio Minoru Yamaji Ufscar
  • Franciane Andrade de Pádua Ufscar

Palavras-chave:

biomassa, caracterização química

Resumo

Dentre as plantas oleaginosas, o Jatropha curcas, conhecida por pinhão manso, é uma espécie com um considerável potencial energético para utilização como biodiesel. O descarte de partes do fruto, após a extração do óleo, como o seu epicarpo, configura em uma perda energética. Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de realizar a caracterização energética do epicarpo remanescente do processamento do fruto do pinhão manso, e do briquete produzido. Foi realizada analise química imediata dos materiais e análise de distribuição granulométrica, determinação do poder calorífico, briquetagem e ensaio mecânico. Os tratamentos consistiram em briquetes com diferentes porcentagens de material particulado de pinhão e madeira de pinus. Os valores resultantes das análises químicas, como teor de cinza (7,71%), teor de carbono fixo (26,73%), materiais voláteis (65,56%) e poder calorífico (4079,24kcal kg-1), qualificam o epicarpo para o uso energético. Os valores do teor de cinzas foram relativamente baixos quando comparados a outros materiais residuais. A adição do material de pinus aos briquetes de pinhão manso representou uma melhora nas características mecânicas em todas as proporções testadas. No entanto, ainda apresentam valores baixos para resistência.

Biografia do Autor

João Otávio Poletto Tomeleri, Ufscar

Área de Engenharia Florestal, com ênfase em aproveitamento de biomassa e resíduos florestais. Departamento de Ciências Ambientais
 

Publicado

03-06-2017