Complexos de Platina(II) na Terapia do Câncer
Palavras-chave:
Cisplatina, Platina(II), Atividade citotóxicaResumo
A busca de complexos de platina para o tratamento do câncer teve início com a descoberta das propriedades citotóxicas da cisplatina no final dos anos 60. Até o momento, mais de 20 compostos entraram em testes clínicos, mas somente 6 foram aprovados para uso comercial. O mecanismo de ação da cisplatina baseia-se na sua ligação covalente com o DNA, o que interfere nos processos de transcrição e replicação celular, levando à apoptose. No entanto, sua alta eficácia é limitada por uma série de efeitos colaterais e mecanismos de resistência associados à sua administração, o que motiva a busca por novos análogos de platina, incluindo complexos "não-tradicionais", como por exemplo, derivados trans, compostos polinucleares, híbridos e complexos de platina(IV). Além disso, diversas formulações baseadas em sistemas de veiculação de drogas têm sido usadas no intuito de carrear os fármacos de platina até o seu alvo, aumentando sua seletividade, acúmulo na célula e, consequentemente, sua atividade citotóxica.
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