Redes de Colaboração Científica do INCT de Energia e Ambiente

Autores

  • Rodrigo P. Vieira SENAI CIMATEC
  • Roberto Luiz S. Monteiro Universidade do Estado da Bahia
  • Hernane B. B. Pereira Universidade do Estado da Bahia
  • Jailson B. de Andrade Universidade Federal da Bahia
  • Lilian L. N. Guarieiro SENAI CIMATEC

Palavras-chave:

Teoria de redes, redes de coautoria, INCT EA.

Resumo

Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) objetivam dinamizar e agregar, através de articulações, os grupos referências em áreas estratégicas visando o desenvolvimento sustentável do Brasil. Dentre as metas para a criação dos INCT, pode-se destacar a necessidade de mobilizar e agregar de forma articulada os grupos de excelência em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da rede de colaboração do INCT de Energia e Ambiente (INCT EA) no período de 2009 a 2014. Para tanto, foram criados bancos de dados padronizados utilizando às publicações periódicas dos pesquisadores do INCT EA (periódicos indexados descritos nos relatórios de atividades anuais do INCT EA e currículo lattes). Após validação das informações, foram gerados atributos específicos para construção e avaliação das redes formadas. As propriedades das redes geradas foram calculadas, analisadas e interpretadas. É observada a existência do fenômeno small world na rede de colaboração do INCT EA, assim como as distribuições de graus das redes de coautoria antes e depois da criação do instituto sugerem a existência de uma lei de potência. Através dos resultados obtidos neste estudo foi possível concluir que o INCT EA cumpre seu papel quanto às articulações geradas entre o grupo de pesquisadores. Grande parte dos principais pesquisadores/articuladores do INCT EA compõe o comitê gestor do Instituto. Isto fortalece a rede de colaboração e impulsiona a disseminação do conhecimento para o desenvolvimento da Ciência, Inovação e Tecnologia no Brasil.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20160088

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Publicado

30-07-2016