Inovação em Biorrefinarias I. Produção de Etanol de Segunda Geração a partir de Capim-Elefante (Pennisetum purpureum) e Bagaço de Cana-de-Açúcar (Saccharum officinarum)

Autores

  • Fábio dos Santos Grasel UFRGS
  • Ana Claral Rosa Stiehl UFRGS
  • Luis Paulo Bernardi Feevale
  • Tiago Herpich UFRGS
  • Michele Behrens PUCRS
  • Jailson Andrade UFBA
  • Juliana Schultz UFPR
  • Antônio Salvio Mangrich UFPR

Palavras-chave:

Biorrefinarias, capim elefante, bagaço de cana, etanol 2G, hidrólise ácida.

Resumo

Nesta primeira parte do nosso trabalho sobre inovação em biorrefinarias, a biomassa é previamente tratada para separar a celulose de outros componentes da biomassa vegetal, seguida de hidrólise ácida para produzir glicose, a qual é fermentada para produzir etanol de segunda geração (2G). A biomassa residual produzida nesta primeira fase será submetida a pirólise para produzir biochar, bio-óleo, e biogás em um procedimento subsequente de biorrefinaria. Neste trabalho, capim-elefante (Pennisetum purpureum) e bagaço de cana (Saccharum officinarum) foram submetidos a hidrólise ácida, sob pressão atmosférica, como um exemplo da parte inicial do processo. O maior rendimento de celulose foi obtido para o bagaço de cana do que para o capim-elefante, com valores de 45% e 32%, respectivamente. Na avaliação do açúcar produzido, ambas as gramíneas mostraram valores de cerca de 13 g / 100 g de biomassa seca. Em termos do etanol 2G obtido, o bagaço de cana apresentou um rendimento de 96 L t-1 de biomassa seca, enquanto o capim-elefante rendeu 79 L t-1. Apesar do fato de que o bagaço de cana apresentar maior potencial de produção 2G etanol, o capim-elefante não deixa de ser uma boa alternativa, devido à sua adaptabilidade e capacidade de crescer em vários climas e sob condições adversas de solo.

Biografia do Autor

Fábio dos Santos Grasel, UFRGS

a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química, 91501-970, Porto Alegre - RS, Brasil.

b TANAC S/A, 95780-000, Montenegro - RS, Brasil.

Ana Claral Rosa Stiehl, UFRGS

a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química, 91501-970, Porto Alegre - RS, Brasil.

Luis Paulo Bernardi, Feevale

c Universidade Feevale, Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, 91501-970, Novo Hamburgo, RS – Brasil.

Tiago Herpich, UFRGS

a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química, 91501-970, Porto Alegre - RS, Brasil.

Michele Behrens, PUCRS

d Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Química, 90619900, Porto Alegre – RS, Brasil.

Jailson Andrade, UFBA

e Universidade Federal da Bahia, Instituto de Química, 40170-290, Salvador - BA, Brasil.

Juliana Schultz, UFPR

f Universidade Federal do Paraná, Departamento de Química, 81531-990, Curitiba - PR, Brasil.

Antônio Salvio Mangrich, UFPR

f Universidade Federal do Paraná, Departamento de Química, 81531-990, Curitiba - PR, Brasil.

g Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energia e Ambiente, INCT EA, 40170-290 Salvador, BA, Brasil.

h Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Química, 49100-000, São Cristovão - SE, Brasil.

Publicado

17-12-2016