Inovação em Biorrefinarias I. Produção de Etanol de Segunda Geração a partir de Capim-Elefante (Pennisetum purpureum) e Bagaço de Cana-de-Açúcar (Saccharum officinarum)
Palavras-chave:
Biorrefinarias, capim elefante, bagaço de cana, etanol 2G, hidrólise ácida.Resumo
Nesta primeira parte do nosso trabalho sobre inovação em biorrefinarias, a biomassa é previamente tratada para separar a celulose de outros componentes da biomassa vegetal, seguida de hidrólise ácida para produzir glicose, a qual é fermentada para produzir etanol de segunda geração (2G). A biomassa residual produzida nesta primeira fase será submetida a pirólise para produzir biochar, bio-óleo, e biogás em um procedimento subsequente de biorrefinaria. Neste trabalho, capim-elefante (Pennisetum purpureum) e bagaço de cana (Saccharum officinarum) foram submetidos a hidrólise ácida, sob pressão atmosférica, como um exemplo da parte inicial do processo. O maior rendimento de celulose foi obtido para o bagaço de cana do que para o capim-elefante, com valores de 45% e 32%, respectivamente. Na avaliação do açúcar produzido, ambas as gramíneas mostraram valores de cerca de 13 g / 100 g de biomassa seca. Em termos do etanol 2G obtido, o bagaço de cana apresentou um rendimento de 96 L t-1 de biomassa seca, enquanto o capim-elefante rendeu 79 L t-1. Apesar do fato de que o bagaço de cana apresentar maior potencial de produção 2G etanol, o capim-elefante não deixa de ser uma boa alternativa, devido à sua adaptabilidade e capacidade de crescer em vários climas e sob condições adversas de solo.
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