Avaliação da segurança de nanopartículas de Dióxido de Titânio e Óxido de Zinco em formulações antissolares.
Palavras-chave:
Nanopartículas, Dióxido de Titânio, Óxido de Zinco, Filtro-solar.Resumo
O objetivo desse trabalho consistiu em investigar a segurança de formulações antissolares contendo filtros solares inorgânicos, como: o óxido de zinco (ZnO) e dióxido de titânio (TiO2), na forma de nanopartículas (NPs), e identificar os aspectos associados à sua toxicidade. A metodologia utilizada baseou-se em uma revisão bibliográfica realizada pela análise de artigos científicos, selecionados em diferentes bases de dados eletrônicas, publicados nos últimos dez anos. Os resultados sugerem que NPs de ZnO e TiO2, quando aplicadas topicamente, podem ser consideradas isentas de risco, uma vez que, não apresentam potencial de penetração na pele, não sendo capaz de atingir a circulação sistêmica, permanecendo no estrato córneo (EC). Porém, existe a possibilidade das NPS atingirem camadas mais profundas da epiderme. Os estudos de viabilidade e funções celulares avaliados mostraram que as NPS de TiO2 apresentam potencial citotóxico sobre células pulmonares, renais e hepatócitos, e esse efeito foi dependente do tempo de exposição, do tamanho, das características químicas, do revestimento superficial e da cristalinidade das NPS. Sendo assim, torna-se necessário também a realização de maiores estudos sobre a interação das NPs com as células e moléculas estruturais presentes nessas regiões da epiderme.
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