Atividade Tóxica Frente à Artemia salina e Biomphalaria glabrata de Extratos Brutos e Frações Glicoalcaloidais de Solanum spp.

Autores

  • Grazielle Lopes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Tânia Maria S. da Silva Universidade Federal Rural do Rio de Pernambuco
  • Aurea Echevarria Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Solanaceae, glicoalcaloides, atividade moluscicida, Biomphalaria glabrata, Artemia salina.

Resumo

O gênero Solanum é o maior e o mais complexo da família Solanaceae e, a América do Sul constitui seu centro de diversidade e distribuição. Suas espécies são ricas em glicoalcalóides e flavonoides que lhes conferem diversificadas atividades biológicas. Neste trabalho foram obtidos os extratos brutos em etanol (90%) de 6 espécies, S. americanum, S. capsicoides, S. crinitum, S. lycocarpum, S. seaforthianum e S. variabile e as respectivas frações glicoalcaloidais. As espécies S. crinitum e S. seaforthianum apresentaram as frações glicoacaloidais mais abundantes. Os ensaios frente ao microcrustáceo Artemia salina mostraram que, tanto os extratos brutos como as frações glicoalcaloidais apresentaram toxidez significativa, sendo as frações de S. seaforthianum (DL50 = 1 ug/mL) e de S. crinitum (DL50 = 13 ug/mL) as mais tóxicas. Diante dos ensaios moluscicidas, todos os extratos brutos e algumas das frações glicoalcaloidais não apresentaram atividade significativa. Porém, as frações de S. seaforthianum e S. crinitum, mostraram-se bastante ativas, DL50 = 34,70 ug/mL e 4,90 ug/mL, respectivamente, podendo este efeito ser correlacionado aos resultados do ensaio de toxidez geral e à maior abundância das frações glicoalcaloidais nessas espécies.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20160010

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Publicado

04-01-2016