Plantas Oleaginosas Amazônicas: Química e Atividade Antioxidante de Patauá (Oenocarpus bataua Mart.)

Autores

  • Patrícia S. P. Hidalgo Universidade Federal do Amazonas
  • Rita de Cássia S. Nunomura Universidade Federal do Amazonas
  • Sergio M. Nunomura Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Palavras-chave:

FRAP, DPPH, fenólicos, estilbenos.

Resumo

As espécies oleaginosas amazônicas e em especial oriundas de palmeiras nativas fazem parte das paisagens e da cultura amazônica. Os óleos amazônicos possuem grande potencial na geração de produtos medicinais, cosméticos, nutracêuticos e na geração de energia. A espécie Oenocarpus bataua (patauá) é uma espécie comestível, a partir de seus frutos se extrai o “vinho de patauá”, que é bastante nutritivo e energético. Frutos inteiros foram coletados nas proximidades de Manaus-AM e separados em cascas, polpa e sementes. Os extratos metanólicos da polpa e das sementes foram avaliados em diferentes ensaios de atividade antioxidante e ambos os extratos foram considerados ativos. Do extrato da polpa, foi realizado um isolamento monitorado por cromatografia em camada delgada para substâncias antioxidantes, que levou ao isolamento do estilbeno, piceatanol. Esse é o primeiro relato de isolamento de um produto natural de patauá. O piceatanol possui propriedades farmacológicas descritas, algumas inclusive superiores ao resveratrol, um antioxidante bem conhecido. Esse resultado demonstra o grande potencial do patauá na geração de um bioproduto nutracêutico.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20160009

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Publicado

04-01-2016