Capacidade Antioxidante, Caracterização Físico-química e Floral de Méis do Nordeste do Brasil
Palavras-chave:
Teor total de fenóis, capacidade antioxidante, análise físico-química, mel.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a origem floral, a qualidade físico-química e a capacidade antioxidante de 15 amostras de mel, da região semi-árida do nordeste do Brasil e correlacionar os dados com a cor e o conteúdo total de fenóis (TPC). Observou-se uma predominância da cor âmbar. A maioria das amostras foi classificada como polifloral e, apenas duas amostras (amarelo claro) foram de origem monofloral. Os valores de TPC variaram de 27,0 a 92,7 mg EAG 100 g-1 de mel, sendo mais elevados em amostras mais escuras. Todas as amostras mostraram capacidade de sequestrar radicais DPPH· e poder redutor analisado pelos métodos de FRAP e CUPRAC, com melhor desempenho em amostras mais escuras. O TPC apresenta boa correlação (p<0,05) com os resultados relacionados à capacidade antioxidante. Foram observadas correlações significativas (p<0,01) entre a cor, o TPC (0,82) e também com o poder redutor, via CUPRAC (0,66). A cor mais escura do mel é um indicativo de maior teor de fenóis e maior capacidade antioxidante. As características aqui descritas enriquecem as propriedades de alimento funcional do mel e contribuem para o desenvolvimento da economia regional, fornecendo alternativas para a geração de renda familiar regional.
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