Capacidade Antioxidante, Caracterização Físico-química e Floral de Méis do Nordeste do Brasil

Autores

  • Alberto Magno M. de Almeida Universidade Federal de Alagoas
  • Mônika B. S. Oliveira Universidade Federal de Alagoas
  • João G. da Costa Embrapa Tabuleiros Costeiros
  • Iara B. Valentim Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas
  • Marília O. F. Goulart Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Teor total de fenóis, capacidade antioxidante, análise físico-química, mel.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a origem floral, a qualidade físico-química e a capacidade antioxidante de 15 amostras de mel, da região semi-árida do nordeste do Brasil e correlacionar  os dados com a cor e o conteúdo total de fenóis (TPC). Observou-se uma predominância da cor âmbar. A maioria das amostras foi classificada como polifloral e, apenas duas amostras (amarelo claro) foram de origem monofloral. Os valores de TPC variaram de 27,0 a 92,7 mg EAG 100 g-1 de mel, sendo mais elevados em amostras mais escuras. Todas as amostras mostraram capacidade de sequestrar radicais DPPH· e poder redutor analisado pelos métodos de FRAP e CUPRAC, com  melhor desempenho em amostras mais escuras. O TPC apresenta boa correlação (p<0,05) com os resultados relacionados à capacidade antioxidante. Foram observadas correlações significativas (p<0,01) entre a cor, o TPC (0,82) e também com o poder redutor, via CUPRAC (0,66). A cor mais escura do mel é um indicativo de maior teor de fenóis e maior capacidade antioxidante. As características aqui descritas enriquecem as propriedades de alimento funcional do mel e contribuem para o desenvolvimento da economia regional, fornecendo alternativas para a geração de renda familiar regional.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20160005

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Publicado

03-01-2016