Determinação de Mercúrio Lábil em amostras de Sólidos Totais Suspensos em Águas Naturais por Análise Direta por Decomposição Térmica comparando via Espectrometria de Fluorescência Atômica de Vapor Frio

Autores

  • Siomara Dias da Rocha Universidade Federal do Amazonas http://orcid.org/0000-0002-4314-9927
  • Larissa Torrezani Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, CPRM, Serviço Geológico do Brasil, Manaus – AM, Brasil
  • Ézio Sargentini Junior Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, Manaus – AM, Brasil
  • Marcos Alexandre Bolson Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, Manaus – AM, Brasil
  • Raiza Fernanda da Silva Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"-UNESP/ Campus Rio Claro
  • Amauri Antônio Menegário Centro de Estudos Ambientais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (CEA/UNESP - Campus Rio Claro

Palavras-chave:

mercúrio lábil, sólidos suspensos, validação analítica.

Resumo

Este trabalho apresenta a validação de um método analítico para a determinação da fração lábil de Hg em amostras de água. A proposta foi baseada na redução da temperatura de secagem dos filtros de fibra de vidro (0,7 μm GF/F), para que não houvesse perda de Hg. Após a etapa de digestão com HNO3 concentrado (EPA 3051a), as determinações de HgL foram obtidas pelo Analisador de Mercúrio Direto (DMA), confirmando pelo método comparativo de Espectrometria de Fluorescência Atômica a Vapor Frio (CV-AFS). A concentração de HgL obtida pela técnica de DMA variou de 0,044 a 0,145 ng mL-1, enquanto que para CV-AFS variou de 0,002 a 0,138 ng mL-1. Em relação à recuperação, os resultados obtidos para ambos os métodos foram de 113,6 % e 107,0 %, respectivamente. A análise dos resultados mostrou que não houve diferença estatística significativa (p < 0,05), mostrando boa precisão da técnica proposta. A avaliação da superfície de resposta mostrou que, à medida que o conteúdo total de sólidos (TSS) aumenta, a concentração de HgL também aumenta. A ANOVA apresentou significância estatística quando as variáveis independentes foram correlacionadas com o conteúdo do TSS (nível de 95%). Assim, as análises mostraram que a determinação de HgL na TSS da água fluvial é possível via DMA, desde que as condições de contorno (controle de temperatura e limpeza de vidrarias) sejam seguidas.

Biografia do Autor

Siomara Dias da Rocha, Universidade Federal do Amazonas

Doutoranda em Química na linha de Pesquisa Métodos Analíticos e Estudos Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Química da UFAM

Larissa Torrezani, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, CPRM, Serviço Geológico do Brasil, Manaus – AM, Brasil

Analista em geociências na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) - Serviço Geológico do Brasil.

Ézio Sargentini Junior, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, Manaus – AM, Brasil

Atua como Pesquisador do Laboratório de Quimica Analítica Ambiental da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais - CPPN do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA

Marcos Alexandre Bolson, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, Manaus – AM, Brasil

Atua como técnico do Laboratório de Quimica Analítica Ambiental da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais - CPPN do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA

Raiza Fernanda da Silva, Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"-UNESP/ Campus Rio Claro

Atualmente é estagiária - no Centro de Estudos Ambientais - CEA - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"-UNESP-Rio Claro

Amauri Antônio Menegário, Centro de Estudos Ambientais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (CEA/UNESP - Campus Rio Claro

É Pesquisador Nível III do Centro de Estudos Ambientais (CEA/UNESP) e Docente do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente (Instituto de Geociências e Ciências Exatas) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Coordenador Executivo da Unidade que pertence (CEA/UNESP).

Publicado

21-12-2020