Concentrações de Metais Traço em Sedimentos de Manguezais da Baía de Sepetiba (Rio de Janeiro, Brasil): Digestão Assistida por Micro-ondas com Ácido Nítrico e Água Régia

Autores

  • Paulo Sérgio Souza Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Monica Regina Marques Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Mário Luiz G. Soarez Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Daniel V. Perez Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Palavras-chave:

Metais traço, contaminação, sedimentos.

Resumo

Sedimentos de manguezais têm uma grande capacidade em acumular metais traço que podem ser remobilizados e contaminar a água e a biota. Amostras de sedimentos foram coletadas em três florestas de mangue da Baía de Sepetiba (Itacuruçá, Coroa Grande e Guaratiba). Após a coleta foi efetuada a caracterização físico-química dos sedimentos (pH,  Eh, salinidade,  composição granulométrica, carbono orgânico total-COT, N-total e P-total) e as concentrações dos metais traço (Cu, Ni, Pb e Zn) foram determinadas por dois diferentes protocolos de digestão ácida assistidos por micro-ondas (HNO3 e HCl/HNO3), que foram comparados, a fim de dar suporte à elaboração de uma futura legislação brasileira de avaliação da qualidade do sedimento. Os resultados mostraram que a escolha do método de digestão utilizado na avaliação da contaminação ambiental e no monitoramento de metais traço em sedimentos deve ser feita criteriosamente. Para isso, devem se  levar conta as características físicas e químicas dos sedimentos, de forma a se evitarem erros de classificação de impactos ambientais.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20120035

Biografia do Autor

Paulo Sérgio Souza, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Química (área de concentração:Química Ambiental) do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Tecnologia Ambiental, Instituto  de Química, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Monica Regina Marques, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Laboratório de Tecnologia Ambiental, Instituto  de Química, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Mário Luiz G. Soarez, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Núcleo de Estudos em Manguezais , Faculdade de Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Daniel V. Perez, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Centro Nacional de Pesquisa de Solos, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Solos.

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Publicado

18-07-2012