Dissolução Química do Chumbo em Meio Ácido na Presença de Citrato

Autores

  • Walysson G. Pereira Universidade Estadual do Ceará
  • Gledson V. Lima Universidade Estadual do Ceará
  • Felipe D. Abreu Universidade Estadual do Ceará
  • Carlos Emanuel de C. Magalhães Universidade Estadual do Ceará
  • Eduardo B. Barros Universidade Federal do Ceará
  • Rui Carlos B. da Silva Universidade Estadual do Ceará

Palavras-chave:

Chumbo, dissolução, citrato.

Resumo

O chumbo é um dos metais que mais desperta o interesse da comunidade científica devido à sua toxicidade e a de seus compostos frente aos seres vivos. Por outro lado, o íon citrato é um agente complexante que tem a habilidade de solubilizar diversos íons metálicos em solução. No entanto, pouco é reportado na literatura sobre a dissolução do chumbo metálico na presença de íons citrato em soluções ácidas. O presente trabalho tem como objetivo estudar a dissolução do chumbo em soluções ácidas (pH 4) na presença de íons citrato. Foi observada a formação de citrato de chumbo insolúvel na superfície do metal, cuja estrutura estequiométrica é Pb3(C6H5O7).4H2O. A precipitação deste composto ocorre devido ao aumento do pH próximo a superfície do chumbo. Com o incremento de íons citrato em solução é verificado que não há a ocorrência de produtos insolúveis sobre a superfície. Este último fato, provavelmente, está associado ao efeito complexante de íons citrato frente a íons Pb(II)  em solução. A cinética de dissolução do metal e a morfologia do citrato de chumbo são influenciadas pela agitação do meio. O mecanismo de dissolução do chumbo não é alterado. Verifica-se que a dissolução do chumbo em meio ácido é influenciada pela concentração de íons citrato no meio e pelas características tamponantes da solução.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20120049

Biografia do Autor

Walysson G. Pereira, Universidade Estadual do Ceará

Laboratório de Eletroquimica e Corrosão Microbiana, Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará

Gledson V. Lima, Universidade Estadual do Ceará

Laboratório de Eletroquimica e Corrosão Microbiana, Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará

Felipe D. Abreu, Universidade Estadual do Ceará

Laboratório de Eletroquimica e Corrosão Microbiana, Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará

Carlos Emanuel de C. Magalhães, Universidade Estadual do Ceará

Laboratório de Química Analítica e Ambiental, Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará

Eduardo B. Barros, Universidade Federal do Ceará

Laboratório de Microscopia Avançada, Departamento de Física, Universidade Federal do Ceará

Rui Carlos B. da Silva, Universidade Estadual do Ceará

Laboratório de Eletroquimica e Corrosão Microbiana, Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará

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Publicado

12-12-2012