Permanganimetria para a Determinação de Estrôncio e Ranelato de Estrôncio em Formulação Farmacêutica para Tratamento da Osteoporose Pós-Menopausa

Autores

  • Mayara N. Povoa Universidade Federal Fluminense
  • Renata C. de Carvalho Universidade Federal Fluminense
  • Annibal D. Pereira Netto Universidade Federal Fluminense
  • Flávia F. C. Marques Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Osteoporose, ranelato de estrôncio, estrôncio, volumetria de oxidação-redução, permanganimetria.

Resumo

O ranelato de estrôncio é o princípio ativo de um medicamento desenvolvido para o tratamento da osteoporose pós-menopausa e ainda não há, na literatura, relatos de métodos analíticos para a determinação de estrôncio nessa formulação farmacêutica. Baixas doses de estrôncio exercem efeitos farmacológicos importantes nos ossos, no entanto, altas doses deste elemento podem provocar efeitos indesejáveis, como anormalidades esqueléticas, raquitismo e deficiência na mineralização óssea.

Devido a isso, torna-se importante a quantificação de estrôncio na formulação farmacêutica e, sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e aplicar um método analítico clássico, baseado na volumetria de oxidação-redução (especificamente a permanganimetria), para uma quantificação simples, rápida e de baixo custo. Além disso, o controle de qualidade físico-químico do medicamento, especificamente o ensaio de doseamento ou potência, que visa quantificar o teor de ranelato de estrôncio no medicamento, pode ser realizado de forma indireta com o método proposto, através da determinação de estrôncio. O método proposto foi validado com sucesso atendendo aos seguintes parâmetros analíticos: linearidade, limite de quantificação, limite de detecção, precisão, exatidão e robustez.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150125

Biografia do Autor

Mayara N. Povoa, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química, Departamento de Química Analítica

Renata C. de Carvalho, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química, Departamento de Química Analítica, Programa de Pós Graduação em Química

Annibal D. Pereira Netto, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química, Departamento de Química Analítica, Programa de Pós Graduação em Química

Flávia F. C. Marques, Universidade Federal Fluminense

Instituto de Química, Departamento de Química Analítica, Programa de Pós Graduação em Químic

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Publicado

09-07-2015