Estudo do Controle da Degradação do Captopril na Análise de Comprimidos por Cromatografia a Líquido de Alta Eficiência

Autores

  • Jovania Fabiana R. Paiva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Claudio C. Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Rosangela S. C. Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • André M. Albert Fundação Oswaldo Cruz
  • Letícia G. F. Chantre Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Ana Paula A. Furtado Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marciela Belisário Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Captopril, Dissulfeto de captopril, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), Estabilidade, Degradação oxidativa.

Resumo

Este trabalho propõe  uma alteração crítica no método analítico oficial por cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE) para a quantificação de captopril e de seu principal produto de degradação, o dissulfeto de captopril, em comprimidos de captopril. O objetivo desse estudo foi pesquisar alternativas analíticas que garantam que as soluções das amostras permaneçam estáveis, isto é, que seja minimizada a degradação oxidativa do captopril em solução, por um período de 24 horas, assegurando, dessa forma, que os resultados analíticos obtidos dentro desse período sejam confiáveis. A degradação do captopril em solução é discutida detalhadamente neste artigo. Para a condução desse estudo, foram utilizados seis lotes comerciais de captopril comprimidos 25 mg. O método analítico utilizado foi baseado na monografia oficial do produto descrita na Farmacopeia Brasileira (Farm. Bras.) 5ª edição e na Farmacopeia Americana (USP 36). Para o desenvolvimento do método analítico, foi realizado um estudo comparativo da estabilidade das soluções amostra, em três tipos de diluentes, dentro de um período de 24 horas, a fim de se avaliar em qual(is) diluente(s) as soluções amostra apresentam melhor estabilidade. A partir dos resultados obtidos, foi verificado que as amostras preparadas com o diluente metanol apresentaram uma estabilidade ótima dentro do período proposto, mantendo-se estáveis por todo esse tempo, ao contrário das soluções preparadas com o diluente indicado na monografia oficial do produto.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150120

Biografia do Autor

Jovania Fabiana R. Paiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda em Química - Instituto de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Claudio C. Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Farmacêutico, mestre em Química de Produtos Naturais, doutor em Síntees Orgânica, pela UFRJ. Pós-doutor em Síntese Orgânica pela UC Berkeley - EUA.

Rosangela S. C. Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Farmacêutica, mestre em Química de Produtos Naturais, doutora em Síntees Orgânica pela UFRJ. Pós-doutora em Síntese Orgânica pela UC Berkeley - EUA.

André M. Albert, Fundação Oswaldo Cruz

Doutor em Ciências, em Química, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Ciências, em Físico Química, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e graduação em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ana Paula A. Furtado, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre em Ciências, em Química Orgânica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e graduação em Farmácia, habilitação em Industria, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Marciela Belisário, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Ciências, em Biotecnologia, pela Universidade Federal do Espírito Santo e graduação em Farmácia, habilitação em Industria, pela Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

29-08-2015