Incorporação de Ácido Alfa-linolênico (18:3n-3) em Surubim-do-Iguaçu (Steindachneridion melanodermatum)

Autores

  • Ana Beatriz Zanqui Universidade Estadual de Maringá
  • Deoclécio José Barilli Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Suellen Andressa O. Ribeiro Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Aldi Feiden Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Wilson Rogério Boscolo Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Sandra Terezinha M. Gomes Universidade Estadual de Maringá
  • Makoto Matsushita Universidade Estadual de Maringá

Palavras-chave:

Óleo de linhaça, ácidos graxos ômega 3, incorporação.

Resumo

Cento e oitenta peixes de água doce, Surubim-do-Iguaçu, foram distribuídos em três tanques-rede e alimentados durante 25 e 50 dias com ração controle, à base de óleo de soja, e ração suplementada com óleo de linhaça, rico em ácido graxo 18:3n-3. O objetivo deste trabalho foi avaliar a incorporação de ácido 18:3n-3 no decorrer do experimento. Os lipídios totais foram extraídos e seus ácidos graxos separados em cromatógrafo à gás acoplado a detector de ionização em chama e quantificados. Os peixes alimentados com ração suplementada com óleo de linhaça incorporaram ácido alfa-linolênico em seu filé, aumentando a quantidade desse ácido graxo após 50 dias de alimentação, de 9,76 mg.g-1 no tempo zero para 20,64 mg.g-1 de LT no final no experimento. A melhor razão n-6/n-3 encontrada foi nos filés com 50 dias e alimentação com linhaça, 4,45. Assim, conclui-se que a adição de óleo de linhaça as rações traz incorporação e melhoria no perfil de ácidos graxos em filés de Surubim do Iguaçu.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150119

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Publicado

17-08-2015