Avaliação do Potencial dos Resíduos Produzidos Através do Processamento Agroindustrial no Brasil

Autores

  • Wilson B. do Nascimento Filho Universidade Federal de Roraima
  • Carlos Ramon Franco Universidade Federal de Roraima

Palavras-chave:

Agroindústria, Nutrientes, Compostos Bioativos, Indústria de Alimentos.

Resumo

As indústrias de alimentos são responsáveis por gerar toneladas de resíduos compostos de cascas, sementes, caroços e polpa dependendo do tipo de fruta a ser processada, acarretando sérios problemas ambientais devido à produção de lixo orgânico. Este trabalho buscou levantar informações relacionadas ao desenvolvimento da agroindústria brasileira, que vem crescendo segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revertendo uma queda em seu setor agroindustrial no ano de 2010. A geração de resíduos agroindustriais encontra-se em diversas etapas da cadeia produtiva, havendo uma estimativa de que o aproveitamento das matérias-primas vegetais não ultrapasse cerca dos 85% e que os resíduos gerados possam chegar a 30%. O Brasil encontra-se em terceiro lugar do rank mundial em produção na área de alimentos. O reaproveitamento de resíduos gerados pela agroindústria que hoje é um dos maiores polos de investimentos, mesmo em países com alto desenvolvimento tecnológico como França e Estados Unidos, tem sido alvo de vários estudos o que contribui para o acúmulo de informações sobre o seu grande potencial e seus valores nutricionais uma vez que os mesmos apresentam uma grande taxa de nutrientes essenciais, que agem no combate contra diversas doenças degenerativas, melhorando a saúde humana. O consumo regular de frutas na alimentação humana ocasiona o bom funcionamento do organismo, devido a presença de compostos bioativos, entretanto ainda há necessidade de se efetuar estudos para potencializar o uso destes subprodutos e agregar valor à industrial biotecnológica. Este trabalho apresenta uma revisão literária de trabalhos científicos publicados nos últimos 25 anos, utilizando como meio de consulta as diversas bases de dados: Scielo, Science Direct, Scopus, Web of Science, Google Acadêmico entre outras.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20150116

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Publicado

03-07-2015