Biomonitoramento de Elementos Metálicos em Peixes de Água Doce da Região Amazônica

Autores

  • Caio Renan G. Serrão Universidade do Estado do Pará
  • Altem N. Pontes Universidade do Estado do Pará
  • Kelly das Graças F. Dantas Universidade do Estado do Pará
  • Heronides Adonias Dantas Filho Universidade do Estado do Pará
  • João B. Pereira Junior Universidade do Estado do Pará
  • Patrícia O. Nunes Universidade do Estado do Pará
  • Fábio Israel M. Carvalho Universidade do Estado do Pará
  • Dulcidéia da Conceição Palheta Universidade Federal Rural da Amazônia

Palavras-chave:

Elementos metálicos, peixes, bioindicadores.

Resumo

O monitoramento de ambientes aquáticos por meio do uso de bioindicadores tem sido objeto de estudo em vários trabalhos recentes, principalmente, devido à preocupação com os efeitos prejudiciais que os níveis de elementos metálicos podem apresentar para os organismos aquáticos e também por criar riscos relacionados ao consumo humano de alimentos contaminados. Foram quantificados os teores de Cr, Fe e Zn em músculos e brânquias de peixes de sete espécies da região amazônica, coletados no rio Piraíba localizado no distrito de Icoaraci, Belém – Pará. Para a quantificação do elemento metálico Cr foi usada a espectrometria de absorção atômica em forno de grafite e para a determinação de Fe e Zn foi utilizada a espectrometria de absorção atômica com chama. A validação do método foi realizada através do método de adição e recuperação. Os teores de Cr obtidos foram (< 0.19 – 4.93 ?g g-1) em músculo, para brânquias (0.20 – 206.50 ?g g-1), para o elemento Fe no músculo (< 8.00 – 27.00 ?g g-1), em brânquias (< 8.00 – 2130.33 ?g g-1), para Zn foram obtidos em músculo (8.93 – 42.39 ?g g-1) e em brânquias (31.30 – 282.36 ?g g-1). Na análise dos dados foi calculado o índice de ingestão semanal tolerável para os três componentes minerais, foi aplicada análise de componentes principais (PCA) e análise de agrupamento hierárquico (HCA). Os resultados obtidos para Cr excederam os limites estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para consumo humano tanto em músculo quanto em brânquias. Os teores de Zn não ultrapassaram os valores estabelecidos para músculo e excederam para brânquias e para o Fe foram obtidas altas concentrações nas brânquias.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20140107

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Publicado

02-11-2014