Ocorrência de Fármacos Antidepressivos no Meio Ambiente - Revisão

Autores

  • Ismael Laurindo Costa Junior Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Adelmo L. Pletsch Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Yohandra R. Torres Universidade Estadual do Centro Oeste

Palavras-chave:

Determinação de Antidepressivos, Poluentes emergentes, Ecotoxicologia.

Resumo

A identificação de poluentes emergentes em matrizes ambientais tem se tornado cada vez mais frequente. Dentre esses poluentes, a presença de fármacos tem grande relevância, pois essa categoria de contaminantes inclui um grande número de substâncias ativas amplamente consumidas no mundo todo. Os medicamentos neuroativos, como os antidepressivos, apresentaram significativo aumento na prescrição e consumo nas últimas décadas. Esses medicamentos apresentam ação direta sobre o sistema nervoso e são apontados como de grande preocupação ambiental, pois estudos têm verificado sua presença em estações de tratamento de efluentes, em águas superficiais, sedimentos e em tecidos de organismos aquáticos. As pesquisas ambientais envolvendo fármacos estão ligadas a sua baixa biodegradabilidade e sua persistência no ambiente, com o risco em potencial de efeitos ecotoxicológicos. Este trabalho revisa os dados da literatura relacionados à ocorrência ambiental de fármacos, com enfoque na distribuição dos antidepressivos, bem como seus efeitos nos organismos não alvos a estes compostos. Além disso, contribui para a literatura científica abordando as técnicas analíticas mais difundidas neste segmento de pesquisa, bem como a necessidade de estudos mais abrangentes focados na detecção, destino, transporte e elucidação dos possíveis efeitos causados por medicamentos residuais no meio ambiente.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20140092

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Publicado

15-09-2014