Variações na Biodisponibilidade do Cobre em Solo Tratado com lodo de Esgoto Enriquecido com o Metal

Autores

  • Fernando F. Sodré Universidade de Brasília
  • Antonio Carlos S. da Costa Universidade de Maringá
  • Vitor C. Almeida Universidade de Maringá
  • Ervim Lenzi Universidade de Maringá

Palavras-chave:

Fitodisponibilidade, Lodo de Esgoto, Comportamento do cobre.

Resumo

O comportamento e a biodisponibilidade do cobre foram investigados em um Latossolo Vermelho tratado com lodo de esgoto. Nos tratamentos com lodo, observou-se aumento de nutrientes e matéria orgânica nos solos, assim como redução drástica da biodisponibilidade para plantas de alface devido à formação de metalo-complexos. Nestes tratamentos, a produtividade foi afetada somente pela acidez do solo. Foi observada fitotoxicidade nos tratamentos sem lodo, porém sob quantidades elevadas de cobre. Os níveis do metal nas raízes das plantas, em comparação ao medido na parte aérea, mostraram boa correlação com a concentração biodisponível estimada com o extrator Mehlich-1, comumente usado em análises de rotina, mesmo sob concentrações elevadas do metal.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20140081

Biografia do Autor

Fernando F. Sodré, Universidade de Brasília

Professor Adjunto I do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB).

Docente junto aos cursos de Química e Ciências Ambientais da UnB.

Integrante do Grupo de Pesquisas em Automação, Quimiometria e Química Ambiental (AQQUA).

Sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) desde 2000 e membro da Divisão de Química Ambiental desde 2003.

Graduação em Química pela Universidade Estadual de Londrina (1993-1997)

Mestrado em Química Aplicada com ênfase em Agroquímica pela Universidade Estadual de Maringá (1998-2000)

Doutorado em Química Analítica, com ênfase Ambiental, pela Universidade Federal do Paraná (2001-2005).

Pós-doutoramento no Laboratório de Química Ambiental (LQA) do Instituto de Química da Unicamp (2006-2009).

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Publicado

26-08-2014