Utilização do Controle Estatístico de Processo (CEP) na Avaliação de uma Estação de Tratamento de Efluente Agroindustrial

Autores

  • Thiago A. L. Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara
  • Haienny A. da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara
  • Douglas Q. Santos Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (ESTES/UFU)
  • Emanuel Carlos Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Barretos

Palavras-chave:

Agroindústria oleaginosa, Carta de controle, Efluente, Propriedades físico-químicas.

Resumo

Atualmente, em virtude da alta competitividade do mercado as empresas tem buscado maior eficiência administrativa e operacional. A técnica de controle estatístico de processo (CEP) é uma das ferramentas estatísticas que permite a visualização de anomalias no processo e consequente melhoria da qualidade e produtividade nas empresas. Desenvolvido e largamente aplicado em linhas de produção de produtos manufaturados, o CEP apresenta grande potencial de utilização na otimização de processos de tratamento de resíduos. Neste contexto o presente trabalho objetivou caracterizar as propriedades físico-químicas do efluente tratado de agroindústria oleaginosa e analisar a variabilidade do processo de tratamento de efluentes por meio de cartas de controle de Shewhart interpretadas por meio de oito critérios de não aleatoriedade propostos pela norma ISO 8258:1991. A coleta das amostras e os procedimentos analíticos foram realizados mediante metodologias de referência para a análise de água e efluentes. A análise estatística consistiu na codificação das variáveis, aplicação do teste de Dixon e elaboração das cartas de controle. Os resultados evidenciaram que 10 parâmetros apresentam-se fora de controle estatístico de processo, os quais apresentaram variabilidade condizente com cinco dos oito critérios de detecção de causas especiais, no entanto 9 variáveis estavam sob controle estatístico de processo. Nessa perspectiva nota-se a instabilidade do processo de tratamento de efluentes da agroindústria oleaginosa, a qual poderá ser corrigida com ações que minimizem a ocorrência de causas especiais e antecipação de tomada de decisões referente ao tratamento de efluentes.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20140022

Biografia do Autor

Thiago A. L. Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara

  • Professor P-III de Biologia da Secretaria de Educação do Estado de Goiás;
  •  Discente do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara e do curso de pós-graduação latu senso em Gerenciamento Ambiental no Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara/ Iles Ulbra.

 

Haienny A. da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara

Discente do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Campus Itumbiara.

Douglas Q. Santos, Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (ESTES/UFU)

Docente da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (ESTES/UFU).

Emanuel Carlos Rodrigues, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Barretos

Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Barretos.

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Publicado

21-12-2013