Extração e caracterização da lignina da palha do milho (Zea mays L.)

Autores

  • Nathalia V. V. Aguiar Centro de Ciências da Natureza, Universidade Federal de São Carlos, Rod. Lauri Simões de Barros, km 12 - SP-189, CEP 18290-000, Buri-SP
  • Rogerio M. Vieira Centro de Ciências da Natureza, Universidade Federal de São Carlos, Rod. Lauri Simões de Barros, km 12 - SP-189, CEP 18290-000, Buri-SP
  • Andreia P. Matos Centro de Ciências da Natureza, Universidade Federal de São Carlos, Rod. Lauri Simões de Barros, km 12 - SP-189, CEP 18290-000, Buri-SP
  • Moacir Rossi Forim Universidade Federal de São Carlos, Rod. Washington Luiz, km 235 s/n, Monjolinho, CEP 13.565-905, São Carlos-SP http://orcid.org/0000-0001-8798-2921

Palavras-chave:

Lignina, Palha do milho, Polpação alcalina, Caracterização química

Resumo

O Brasil como um dos maiores produtores mundiais de milho gera anualmente grandes quantidades de resíduos lignocelulósicos, que possuem pouco valor agregado pós colheita. Este estudo teve como objetivo extrair a lignina da palha do milho através de polpação alcalina, usando como solvente solução aquosa de NaOH (97%), e sua caracterização por meio das análises de FT-IR no intervalo entre 400 e 4.000 cm-1, RMN 1H com operação a 600 MHz, MEV e EDS a 5 kV, e Termogravimétrica entre 25 e 800 °C. A amostra extraída apresentou espectros característicos de ligninas, nos quais identificou-se a presença de grupos hidroxilas, carboxílicos e anéis aromáticos típicos de lignina do tipo G-S-p-H. Observou-se uma estrutura com predominância de regiões retilíneas e pouco arredondadas. Na composição mineralógica, os elementos carbono e oxigênio foram identificados, além da presença residual de sódio. Foram observados três estágios de degradação térmica, relacionados com a perda de umidade, pirólise da lignina e degradação de anéis aromáticos, respectivamente, confirmando a estabilidade térmica da lignina.

Publicado

21-12-2020