Métodos analíticos utilizados para a determinação de lipídios em leite humano: uma revisão

Autores

Palavras-chave:

Leite humano, Composição lipídica, Identificação, Quantificação, Técnicas analíticas.

Resumo

O leite humano é considerado o alimento ideal e mais completo para o recém-nascido, devido à sua composição nutricional equilibrada, que contribui para o pleno desenvolvimento físico e neurológico do lactente. Os lipídios presentes no leite humano são fonte de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados. Estes últimos ácidos graxos da série ômega-6, como o ácido linoleico e da série ômega-3, como o α-linolênico, são essenciais e também são precursores de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, como o ácido araquidônico, o ácido eicosapentaenoico e o ácido docosahexaenoico, os quais estão envolvidos em diversas funções, como no desenvolvimento do sistema nervoso durante a infância e no aumento do quociente de inteligência do lactente. Devido à sua importância lipídica, o objetivo deste artigo de revisão foi apresentar os métodos que tem sido atualmente empregados para se investigar a composição lipídica de leite humano. Nota-se que há poucos avanços científicos quanto aos métodos de extração lipídica. Até o presente momento, grande parte dos estudos avaliaram, principalmente, a composição em ácidos graxos a partir de cromatografia em fase gasosa. A cromatografia líquida e a espectrometria de massas têm sido amplamente utilizadas para identificação e quantificação de distintas classes de lipídios.

Biografia do Autor

Adriela Albino Rydlewski, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), membro do laboratório APLE-A (Analítica Aplicada a Lipídios e Esteróis), onde realiza projeto de pesquisa com leite humano. Mestra em Ciência de Alimentos - UEM; Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Paraná - UFPR; Graduada em Nutrição pela Universidade Filadélfia de Londrina - UNIFIL. Responsável pelo credenciamento do Hospital Memorial de Maringá como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Enteral (Portaria 916, de 15 de dezembro de 2011 - SUS). Nutricionista clínica do Instituto de Endocrinologia de Maringá no atendimento a crianças, adultos, idosos, gestantes, pacientes diabéticos tipo I e II, síndrome metabólica, sobrepeso e obesidade (abril de 2003 a junho de 2008). Possui experiência como pesquisadora na área de antioxidantes "in vitro", cromatografia em fases gasosa e espectrometria de massas. Como nutricionista, atua principalmente nas áreas de Gestão e Administração em Serviço de Alimentação e Nutrição, Nutrição Hospitalar, Nutrição Clínica e Infantil.

Publicado

10-03-2020