Farinha da casca de banana madura: Uma matéria-prima para a indústria alimentícia

Autores

  • Elizabeth Silva Figueiredo INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA http://orcid.org/0000-0001-5685-3326
  • Eliane Jung INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA
  • Leilson Ribeiro INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA
  • Claudete Kunigami INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA
  • Fernanda Nascimento INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Palavras-chave:

banana d’água, Minerais, Compostos bioativos, Capacidade antioxidante.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial da farinha da casca de banana d’água (Musa Cavendish) obtida do processamento da indústria de doces como possível ingrediente e/ou matéria-prima para a indústria alimentícia pela determinação de sua composição centesimal, elementar, mineral e poder calorífico, como também do seu conteúdo em compostos bioativos e capacidade antioxidante. Os resultados mostraram que a farinha apresentou relevante teor em minerais com destaque para manganês (3,6 mg 100 g-1), além de potássio, como já era esperado. A farinha também se destacou pelo conteúdo de carotenoides (3085 µg 100 g-1) e compostos fenólicos (145 mg 100 g-1), os quais contribuíram para a capacidade antioxidante da mesma, uma vez que ocorreu a captura de parte dos radicais FRAP e DPPH nos ensaios in vitro. O óleo da farinha da casca de banana, o qual representa 13% da composição da farinha, foi majoritariamente composto por ácido palmítico (35%), α-linolênico (25%) e linoleico (22%). Deste modo, verifica-se que a farinha da casca de banana é um produto que oferece diversas oportunidades à indústria alimentícia por sua utilização direta ou pelo fracionamento dos compostos de interesse por meio de técnicas de separação.

Biografia do Autor

Elizabeth Silva Figueiredo, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

Divisão de Química Analítica - Laboratório de Análise Orgânica Instrumental

Eliane Jung, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

Divisão de Química Analítica - Laboratório de Análise Orgânica Instrumental

Leilson Ribeiro, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

Divisão de Química Analítica - Laboratório de Análise Orgânica Instrumental

Claudete Kunigami, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

Divisão de Química Analítica - Laboratório de Análise Orgânica Instrumental

Fernanda Nascimento, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE QUÍMICA

Publicado

08-01-2020