Hidrólise Enzimática de Celulose para Obtenção de Glicose Utilizando Líquido Iônico como Meio Solvente

Autores

  • Thaysi Castro Coelho Andrade Universidade Federal do Tocantins
  • Waldo Coelho Bitencourt Universidade Federal do Tocantins
  • Fabrícia Vieira Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Filipe dos Santos Alves Universidade Federal do Tocantins
  • Robson dos Santos Barbosa Universidade Federal do Tocantins
  • Emerson Adriano Guarda Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Biomassa lignocelulósica, hidrólise enzimática, liquidos iônicos

Resumo

A celulose é um dos principais constituintes da parede celular das plantas, sendo que sua hidrólise completa produz glicose. As celulases são as enzimas responsáveis pela degradação da celulose. A condição em que tal reação geralmente se desenvolve ocorre em solventes orgânicos e água. No presente trabalho foi utilizado como meio para a reação, os líquidos iónicos, substâncias que são completamente constituídas por íons e estão em estado líquido à temperatura ambiente. As enzimas Cellic CTec2 e HTec2 (Noozymes ®) foram utilizadas nas reações de hidrólise da celulose obtida a partir de três tipos de biomassas: bagaço de cana-de-açúcar, capim-elefante e serragem de madeira (angelim vermelho). Todas as biomassas foram submetidas a um pré-tratamento para que as enzimas tivessem maior acessibilidade à celulose. Verificou-se alterações causadas pela presença dos líquidos iónicos na reação de hidrólise, sendo possível afirmar que o uso desta metodologia na busca de um processo mais vantajoso para obter glicose não representou um aumento nos teores de glicose obtidos após a hidrólise. O líquido iônico mais promissor foi o ([BMIM+] [BF4-]) na interação com a celulose obtida da cana-de-açúcar, atingindo um rendimento de 57,7% durante 72 horas de reação.

Biografia do Autor

Thaysi Castro Coelho Andrade, Universidade Federal do Tocantins

Bacharel em engenharia ambiental (UFT), especialista em tratamento e disposição final de resíduos sólidos (UFG), mestre em engenharia ambiental e doutora em biotecnologia (UFT)

Waldo Coelho Bitencourt, Universidade Federal do Tocantins

Bacharel em Engenharia Ambiental (UFT)

Fabrícia Vieira Silva, Universidade Federal do Tocantins

Graduação em ciências biológicas, mestre em Agroenergia (UFT), doutora em biotecnologia (UFT)

Filipe dos Santos Alves, Universidade Federal do Tocantins

Bacharel em engenharia ambiental e mestre em agroenergia.

Robson dos Santos Barbosa, Universidade Federal do Tocantins

Graduado em Química, mestre em agroenergia

Emerson Adriano Guarda, Universidade Federal do Tocantins

Professor Doutor da Universidade Federal do Tocantins.

Publicado

07-03-2019