Atividade Antileishmania e Citotóxica In Vitro de Annona mucosa (Annonaceae)

Autores

  • Janaína P. S. de Lima Universidade Federal do Amazonas
  • Maria Lucia B. Pinheiro Universidade Federal do Amazonas
  • Antonio Marcos G. Santos Universidade Federal do Amazonas
  • José L. S. Pereira Universidade Federal do Amazonas
  • Delvania M. F. Santos Fundação Oswaldo Cruz
  • Andersson Barison Universidade Federal do Paraná
  • Emmanoel V. Costa Universidade Federal de Sergipe
  • Izaltina Silva-Jardim Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Atividade antileishmania, Annona mucosa, alcaloides oxoaporfínicos, Annonaceae.

Resumo

A atividade antileishmania dos extratos das folhas e sementes de Annona mucosa, e do alcaloide oxoaporfínico liriodenina isolado do extrato diclorometano das folhas foi avaliada in vitro contra formas promastigotas de três espécies de  Leishmania, e formas amastigotas intracelulares de Leishmania amazonensis. A atividade citotóxica foi avaliada contra macrófagos peritoneais de camundongos. O extrato diclorometano das folhas foi o mais ativo contra Leshmania spp. apresentando valores de CI50 menores que 30 µg.mL-1. O alcaloide liriodenina foi o mais citotóxico contra macrófagos peritoneais. Os extratos hexânicos das sementes apresentaram maior indice de seletividade contra  Leishmania spp. (IS = 5,93 a 1,54). Todas as amostras foram ativas contra formas amastigotas intracelulares, inibindo, depois de 96h, mais que 70% da replicação de amastigotas nos  macrófagos infectados. A investigação fitoquímica do extrato diclorometano das folhas de A. mucosa levou ao  isolamento dos alcaloides oxoaporfínicos atherospermidina (1) e liriodenina (2), identificados com base nos seus dados espectroscópicos, principalmente RMN 1D/2D, e comparação com os dados da literatura.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20120052

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Publicado

11-11-2012