Aplicação da propriedade termodinâmica exergia na avaliação de processos de produção de etanol lignocelulósico: uma revisão

Autores

  • Suzimara Reis Silva Universidade Federal de Minas Gerais
  • Gabriela Rodrigues Niquini Universidade Federal de Minas Gerais
  • Leticia Fabri Turetta Universidade Federal de Minas Gerais
  • Andréa Oliveira Souza da Costa Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Termodinâmica, Análise exergética, Etanol Lignocelulósico

Resumo

O processo de produção de etanol a partir de materiais lignocelulósicos (etanol de segunda geração - 2G) é uma das propostas de destaque para a segurança energética mundial. Atualmente, há um grande esforço técnico-científico a fim de se obter rotas alternativas sustentáveis para a produção de etanol 2G. A propriedade termodinâmica exergia pode ser usada para a realização da análise energética deste tipo de sistema. Por se caracterizar como o potencial de realização de trabalho, a análise do conteúdo exergético indica um valor econômico associado ao processo. Nesse sentido, a análise exergética tem se mostrado uma ferramenta de crescente uso na literatura na avaliação de tecnologias alternativas para o desenvolvimento sustentável. Contudo, a aplicação desta análise termodinâmica ainda é recente no contexto da tecnologia de biocombustível a partir de biomassa lignocelulósica. Sendo assim, este artigo tem como objetivo apresentar uma contextualização recente dos estudos, a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da análise exergética no contexto da produção sustentável de etanol 2G. Por se tratar de uma espécie recente de análise, existem diversas possibilidades de trabalhos futuros envolvendo tal metodologia.

Biografia do Autor

Suzimara Reis Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química.

Gabriela Rodrigues Niquini, Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química.

Leticia Fabri Turetta, Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química.

Andréa Oliveira Souza da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Química.

Publicado

13-11-2018