Briquetes de Carvão Elaborados a Partir dos Frutos da Bananeira

Autores

  • Pércia Graczyk Souza Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Tadeu Miranda Queiroz Universidade do Estado de Mato Grosso
  • José Wilson Pires Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso

Palavras-chave:

adsorventes, briquetagem, reaproveitamento, bananicultura

Resumo

Neste trabalho objetivou-se desenvolver e determinar as características físicas de briquetes de carvões para fins adsorventes a partir de bananas verdes e maduras, adquiridas em dois períodos anuais, utilizando-se de cascas, polpa e cascas com polpa na composição. Foram avaliados os parâmetros volume, rendimento em volume, densidade aparente e relativa e porosidade total. Observou-se que apenas o briquete de carvão elaborado com a polpa de banana verde não manteve o formato no decorrer do processo de confecção. O rendimento em volume dos briquetes elaborados com bananas maduras foi inferior aos demais. Os briquetes elaborados com bananas maduras apresentaram maior densidade aparente, relativa e porosidade total. Conclui-se que a compactação manual dos briquetes precursores feitos com bananas permite a elaboração de briquetes de carvão, com exceção dos elaborados com a polpa de banana verde. A polpa de banana verde apresentou características de excelente agente ligante. Bananas adquiridas no período chuvoso promoveram a melhor combinação de resultados para briquetes de carvão com finalidade adsorvente, assim como os briquetes feitos com polpa de bananas maduras ou contendo apenas cascas em sua composição.

Biografia do Autor

Pércia Graczyk Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira de Alimentos e Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Têm experiência na área de Engenharia de Alimentos com ênfase em desenvolvimento de produto adsorvente utilizado para remoção de impurezas da água. Atualmente é docente na Faculdade FASIPE e no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Tadeu Miranda Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007). Prof. lotado no Depto. Eng. Produção Agroindusrtrial (DEPA/UNEMAT). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE, membro associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP e revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI) e da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (AGRIAMBI).

José Wilson Pires Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI (2008), Mestrado (2010) e Doutorado (2013) em Ciências, área de concentração Físico-Química pela Universidade de São Paulo-USP/ Instituto de Química de São Carlos-IQSC. Atualmente é Professor Adjunto II da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT. Tem experiência nas áreas de Biofísica Molecular, Educação (Ensino de Ciências) e análises físico-química de alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: extração, quantificação de proteínas, carboidratos, lipídeos em alimentos, análise estrutural de Hemoglobinas, dissociação e desnaturação de proteínas oligoméricas na presença de surfactantes como CTAC e SDS usando as seguintes técnicas: Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS), Dicroísmo Circular (CD), Microcalorimetria Diferencial de Varredura (DSC), Espalhamento de Raio-X a Baixo Ângulo (SAXS), Absorção óptica e Fluorescência. Professor do programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, UNEMAT, Barra do Bugres.

Publicado

06-09-2018