Estudo da Acidez Naftênica e Potencial Corrosivo de Petróleos Brasileiros por ESI(-) FT-ICR MS

Autores

  • Laercio Lopes Martins Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) http://orcid.org/0000-0001-6216-990X
  • Pollyana Ferreira da Silva Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
  • Georgiana Feitosa da Cruz Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) http://orcid.org/0000-0003-2116-2837
  • Marcos Albieri Pudenzi Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Marcos Nogueira Eberlin Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Carlos Alberto da Silva Riehl Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Djalma Souza Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Palavras-chave:

petróleo, ácidos naftênicos, corrosão, petroleômica, FT-ICR MS

Resumo

Nos últimos anos grande parte das reservas de petróleo descobertas no Brasil, com exceção das grandes reservas do pré-sal, bem como em todo o mundo, compreendem óleos de baixo grau API e de alto número de acidez total (Total Acid Number, TAN). Os ácidos naftênicos são os principais compostos responsáveis por esta elevada acidez, o que leva a muitos problemas na indústria petrolífera, tais como a corrosão durante o processo de produção. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a acidez naftênica e o potencial corrosivo de 35 amostras de óleos brasileiros utilizando a abundância relativa da classe O2 obtida por espectrometria de massas de ressonância ciclotrônica de íons com transformada de Fourier (FT-ICR MS) acoplada a uma fonte de ionização por electrospray (ESI) no modo negativo, correlacionando-a com o número de acidez total (TAN) e a taxa de corrosão em um tipo de aço inoxidável comumente utilizado em torres de destilação de refinarias de petróleo. Foi observada uma baixa relação entre a abundância da classe O2 e o TAN, provavelmente devido a compostos de outras classes heteroatômicas que podem ter contribuído para a acidez total. Além disso, neste estudo a %O2 se mostrou mais coerente para avaliar a corrosividade dos petróleos avaliados do que o TAN, baseando-se nos testes de corrosão com cupons do aço 316L.

Biografia do Autor

Laercio Lopes Martins, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP/UENF)

Pollyana Ferreira da Silva, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP/UENF)

Georgiana Feitosa da Cruz, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP/UENF)

Marcos Albieri Pudenzi, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Laboratório ThoMSon de Espectrometria de Massas

Marcos Nogueira Eberlin, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Laboratório ThoMSon de Espectrometria de Massas

Carlos Alberto da Silva Riehl, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Instituto de Química (IQ/UFRJ)

Djalma Souza, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Laboratório de Materiais Avançados (LAMAV/UENF)

Publicado

05-07-2018