Fitorremediação de solos contaminados com metais: panorama atual e perspectivas de uso de espécies florestais

Autores

  • Tiago José da Silva UNESP
  • Felipe Augusto Santiago Hansted Unesp
  • Paulo Sergio Tonello
  • Danielle Goveia

Palavras-chave:

Espécies florestais. Metais. Solos contaminados.

Resumo

A fitorremediação é uma técnica que utiliza plantas para recuperação de solos contaminados. Esse método apresenta vantagens devido à sua natureza permanente, combinada à baixos custos de manutenção, proteção contra a erosão eólica e hídrica e maior estruturação dos solos. Atualmente a maior parte das pesquisas relacionadas a espécies capazes de fitorremediar solos contaminados com metais trabalham com espécies vegetais de ciclo anual, entretanto devido a limitações encontradas nessas espécies projeta-se cada vez mais a possibilidade de uso de espécies florestais em programas de fitorremediação, por serem apropriadas para a revegetação de áreas contaminadas e propiciar ainda retorno econômico. Esta revisão teve como objetivo apresentar as principais técnicas de fitorremediação utilizadas e analisar as perspectivas de utilização de espécies florestais em programas de fitorremediação. Os relatos na literatura apontam diversas dessas espécies com capacidades reais de uso, além disso têm sido apontadas como tolerantes a solos em estágios de grande contaminação, e sua capacidade de fixação de contaminante em suas estruturas por maior tempo em relação a espécies vegetais de ciclo anual. O fator limitante no pleno uso dessas espécies ainda é o reduzido número de pesquisas, que por consequência faz com que muitas espécies eficazes deixem de ser identificadas para fitorremediação.

Biografia do Autor

Tiago José da Silva, UNESP

Engenheiro Florestal. Mestre em Ciências Ambientais pelo ICTS/ Sorocaba

Paulo Sergio Tonello

Graduação em Física pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/Rio Claro-Brasil. Mestre em Gestão de Recursos Naturais pelo Centro de Estudos Ambientais da Univer- sidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/Rio Claro-Brasil. Doutor em Química pelo Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP/Araraquara-Brasil. Pós-Doutorado pelo Centro de Estudos Ambientais da UniversidadeEstadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP/Rio Claro-Brasil. Professor Assistente Doutor do Câmpus Experimental de Sorocaba desde 2010.

Danielle Goveia

Licenciada em Química pela a Universidade Estadual de Maringá, Maringá-Pr. Mestre em quimica analítica pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Instituto de Química, Araraquara-SP. Doutora em quimica analitica e ambiental pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Instituto de Química, Araraquara-SP. Professora Assistente Doutora do Departamento de Engenharia de Produção - Unesp/Itapeva

Publicado

07-03-2019