Qualidade de briquetes de cana-de-açúcar produzidos com aglutinante amido de milho

Autores

  • Bianca Fernandez
  • Alessandra da Róz
  • Bruna Gonçalves
  • Gabriela Tami Nakashima UFSCAR
  • Fábio Yamaji

Palavras-chave:

Bioenergia, Biomassa, Aditivo, Bagaço de cana-de-açúcar.

Resumo

Uma crescente demanda por fontes de energia renováveis faz da produção de briquetes uma boa fonte alternativa de energia. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do uso de amido de milho comercial como aglutinante na produção de briquetes de bagaço de cana-de-açúcar. Análises de massa específica, poder calorífico superior, teor de umidade, teor de voláteis e cinzas foram realizadas para os materiais. Foi também realizada caracterização granulométrica da biomassa. As misturas de matérias-primas determinaram os tratamentos T1 (apenas bagaço), T2 (bagaço + 2,5% de amido), T3 (bagaço + 5% de amido) e T4 (bagaço + 10% de amido) que foram compactadas em prensa hidráulica. Foram mensurados aspectos de resistência mecânica e expansão longitudinal dos briquetes produzidos. Alcançou-se uma redução de 17 vezes em relação a massa específica do material original. Os teores de cinzas e de voláteis do bagaço de cana-de-açúcar foram de 3,9% e 87,7%, enquanto para o amido foram de 0,09% e 94,65%, respectivamente. O poder calorífico superior foi de 3593 kcal.kg-1 (bagaço de cana-de-açúcar) e 3637 kcal.kg-1 (amido). O maior valor de resistência mecânica foi para o T1(0,607 MPa), o qual apresentou os menores valores de umidade e expansão longitudinal (10,81% e 14,9%, respectivamente). Pode-se concluir que o amido de milho não atuou como aglutinante na produção dos briquetes.

Publicado

20-03-2018