PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: UMA VISÃO GERAL DOS ASPECTOS E IMPACTOS RELEVANTES DAS AMIDOXIMAS

Autores

  • Francirenildo Andrade Santos Universidade Federal de Campina Grande
  • Rayane de Oliveira Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Wellington Sabino Adriano Universidade Federal de Campina Grande
  • Juliano Carlo Rufino Freitas Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Amidoxima, Patentes, Prospecção tecnológica

Resumo

As amidoximas representam uma classe de compostos orgânicos que apresentam uma vasta gama de aplicações biológicas, farmacológica e tecnológica. Diante das potencialidades desses compostos, objetivou-se fornecer uma visão geral dos aspectos e impactos tecnológicos das amidoximas através da análise dos depósitos de patentes e do número de artigo publicados. A pesquisa foi realizada utilizando os termos “Amidoxima”, “Amidoxime” e “Amidoxim” nos bancos de dados de patentes do INPI, LATITAP e ESPACENET, bem como nas plataformas de busca de periódicos do Web of ScienceTM, Scopus e Scielo. A Classificação Internacional de Patentes (CIP) indicou como maior emprego das amidoximas no C07 (Química Orgânica), com um total de 41 documentos depositados. Os Estados Unidos destacaram-se por ser o maior detentor das patentes referentes às amidoximas, com 28 solicitações, o que corresponde a 18,5 %. Além disso, de modo geral, a pesquisa nas plataformas de periódicos revelou que as produções científicas concentram-se nos estudos envolvendo síntese e caracterização estrutural desses compostos, aplicação na indústria e descrição de atividade biológica e farmacológica. A pesquisa envolvendo o termo “Amidoxime” forneceu um índice-h igual a 54, e revelou que o Brasil não possui muitos documentos de patentes depositados (apenas 2), e o número de artigos publicados encontrados foram 9, o que demonstra a necessidade de estímulos para incentivar os pesquisadores brasileiros a patentearem suas pesquisas.

Biografia do Autor

Wellington Sabino Adriano, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (2000), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará (2004) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de São Carlos (2008). Tem experiência na área de Processos Biotecnológicos vinculados à saúde humana.Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Campina Grande.

Juliano Carlo Rufino Freitas, Universidade Federal de Campina Grande

Doutor em Química pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. É Professor Adjunto de Química da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) no Centro de Educação e Saúde. Possui experiência em Química Orgânica e Ensino de Química. Suas Pesquisas estão relacionadas principalmente com os seguintes temas: Reagentes de Telúrio e Boro, Síntese Total, Heterocíclicos, Carboidratos e Formas de Contextualização da Química.

Publicado

13-11-2018