A Beleza Invisível da Biodiversidade: O Táxon Rubiaceae

Autores

  • Marilia Valli Universidade Estadual Paulista
  • Maria Claudia M. Young Seção de Fisiologia e Bioquímica de Plantas
  • Vanderlan S. Bolzani Universidade Estadual Paulista

Palavras-chave:

Rubiaceae, Biodiversidade.

Resumo

A Biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do mundo, distribuída em biomas distintos, dentre os mais importantes, encontram-se o Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica. Estima-se que esses ecossistemas abrigam, cerca de 2 milhões de plantas, animais e microorganismos, representando um vasto campo de pesquisa. Essa imensa riqueza biológica, visualmente enche as paisagens de beleza que vem encantando gerações e representam uma riqueza molecular incalculável, muitas vezes despercebida, por não serem visualmente perceptíveis. Neste texto a beleza das espécies vegetais é ressaltada por constituir uma beleza formidável que não é aparente, as moléculas, que pode fornecer ampla utilidade humana. Assim, a química dos metabólitos extraídos de nossa biodiversidade e especialmente de plantas é fascinante e arquitetonicamente bela. Como num laboratório altamente sofisticado, as plantas produzem estruturas inéditas, que estimulam a criatividade dos químicos e podem ser úteis como fármacos, suplementos alimentares, cosméticos e agroquímicos. Dado a complexidade e diversidade molecular dos inúmeros grupos vegetais, a família Rubiaceae foi escolhida para esta pequena revisão, por representar satisfatoriamente a beleza visível e a invisível de nossa biodiversidade.

 

DOI: 10.5935/1984-6835.20160020

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Publicado

08-01-2016